c i n q u e n t a

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ANTOINE | NARRAÇÃO EM 3° PESSOA

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ANTOINE | NARRAÇÃO EM 3° PESSOA.

Antoine destrava a porta do carro e a garota de estatura baixa e um amontoado de fios platinados no topo de sua cabeça acomoda-se no banco passageiro ao lado do seu.
Ela sorri complacente e ele respira fundo, encarando fixamente o espelho retrovisor.

- Não precisava ter vindo, amor -ela diz, sorrindo alegremente. No fundo, sentia-se extremamente feliz por ele estar a sua disposição em meio a seu dia a dia.

- Na verdade, Érika, se não precisava, então por quê me atrapalhar quando eu disse que estava ocupado? -responde com um ar gélido, quebrando todas as expectativas que ela tinha para aquele momento.

Ela recua em seu canto, completamente sem graça.

- Desculpe -murmura, fragilizada.

Ele não responde.

No meio do caminho, quando desvia do caminho habitual de sua casa para seguir um novo rumo, ela abre a boca para protestar: - Não vamos para sua casa? -questiona, em completa confusão.

Ele mais uma vez deixa-na falando sozinha. Joga o volante para o canto e faz a curva silenciosamente até chegar no Aeroporto Internacional de Madrid. Érika morde o lábio num ato nervoso enquanto Antoine estaciona numa das vagas reservadas. - Vamos para a França, Érika. Eu vou me apresentar a seleção, e você ficará com Maud até que esteja apta a voltar para sua vida comum. Até lá, eu envio uma quantia suficiente para que você se mantenha bem. -Ele explica e ela surta.

- Você não pode fazer isso!

- Eu não pedi a sua permissão. -Ele retruca, os lábios numa linha impassível - Você tem total direito de continuar na Espanha, se preferir, mas achei que se sentiria bem passando um tempo com a minha irmã. Ela era sua melhor amiga, não?

Ela assente, e sem aguardar por uma nova resposta, ele agarra uma das malas no banco traseiro do carro, e, deixa a Maserati.
Érika fica esperando que ele dê a volta e abra o carro para ela, mas vendo que não vai fazer, puxa as duas malas com as suas coisas e deixa o carro completamente irritada.

Aquilo não podia acabar assim.

Griezmann seguiu com um dos funcionários do aeroporto que já o aguardava por uma entrada exclusiva do aeroporto até o jatinho alugado.

Érika alcança-os dentre o peso das malas que Cindy, empregada de Antoine fizera na última noite ao ser comunicada da saída de Érika do duplex- E enlaça os seus dedos nos de Antoine, fazendo com que ele os puxe de volta para sí, assustado.

Ela fica surpresa por ele o fazer na frente do rapaz.

- Eu sou a sua mulher, Antoine.

Ele recua.

- Os papéis de nosso divórcio serão enviados em breve -ele comenta, afim de deixar claro que entre os dois não existe mais nada.
Ele ainda não estava pronto para dizer a ela que havia encontrado Amber, e nem planejava o dizer no momento pois arriscaria que ela recusasse assinar os papéis. E ele precisava mesmo ficar livre.

STRIPPER [GRIEZMANN] ✨Onde histórias criam vida. Descubra agora