Oi galera!
Eu sei que eu estou sumida, mas agora eu voltei!
Só para avisar que eu vou modificar alguns capítulos porque eu percebi alguns erros gramaticais que eu quero ajeitar, mas nada que mude a história.
Ah, e muito obrigada pelos 100 votos❤️
=)Adrien chegou para trás para ver nosso trabalho.
- Acho que está bem razoável.
- Razoável?- falei rindo- Eu acho que está maravilhoso! A gente está fazendo isso há horas!
Nós fizemos um pequeno pedestal de cartolina onde escrevemos todos os nomes das pessoas que morreram no naufrágio do Titanic, como uma homenagem a elas. A cartolina era preta e escrevemos os nomes em branco. Não couberam todos, então nós selecionamos alguns da lista com os nomes que eu fiz em casa.
- Pode deixar aqui em casa, amanhã eu entrego. Eu vou ajudar um amigo meu com o trabalho dele, que fez uma colagem com algumas fotos do Titanic- Adrien falou enquanto pegava o nosso memorial com cuidado e colocava em cima da mesa.
- Tudo bem. O que vamos fazer agora?
Ele deu de ombros e sorriu.
- Não sei. Talvez assistir um filme?
Antes que eu pudesse responder, eu ouvi uma voz.
" Elizabeth?"
Virei bruscamente para ver quem tinha me chamado. Não poderia ter sido Adrien, claro por ele não conhecer meu nome real.
"Elizabeth? Onde você está?"
Só então entendi que a voz estava na minha cabeça. Comunicação por telepatia.
"Mika" falei " Já te disse, eu fui fazer um trabalho de escola.
"Você esqueceu? Hoje é o dia."
Fiquei confusa. Ela percebeu isso, porque esclareceu:
"Dia de procurarmos uma nova participante."
Só então eu me toquei. Nosso grupo deveria ter entre três e seis integrantes. Aquela era uma regra. A destransformação de Mika era em sete anos, e nós tínhamos combinado de recrutarmos alguém antes de ela ir embora.
" Desculpa" falei "Eu chego em casa em quinze minutos."
Me levantei e peguei minha bolsa.
- Amelia?- Adrien me olhou confuso.
- Desculpe, hoje não vou poder. Eu esqueci que combinei uma coisa com minhas "meias irmãs", eu preciso ir.
Seu sorriso se desmanchou.
- Tudo bem. Nos encontramos outro dia.
- Talvez amanhã?- sugeri e ele negou.
- Vou ajudar um amigo meu com o trabalho dele. Ele ficou sem dupla e o trabalho dele é reunir fotos e jornais...
- Legal mas eu realmente preciso ir.- Andei em direção da porta da entrada e ele foi comigo- Tchau- dei um abraço nele, o que ele achou estranho, por que demorou para retribuir. Não tive tempo para pensar em como aquilo tinha sido estranho, porque sai correndo, olhando para trás só uma vez para acenar rapidamente.
Entrei no primeiro táxi livre. Cheguei em casa exausta, mas consegui chegar a tempo de encontrar Mika e Khatarina saindo de casa.
Andamos calmamente até a praia. Checamos se alguém estava nos observando e quando chegamos à conclusão de que ninguém estava, pulamos na água.
Nadamos até o mar ficar fundo o bastante para não sermos vistas debaixo d'água e até ficarmos longe da praia. Então, prendemos a respiração e mergulhamos.
Apertei o meu colar com a mão e fechei meus olhos enquanto mentalizava minha forma como sereia. Quando eu abri meus olhos, estava com uma cauda com um degradê de laranja escuro para amarelo no lugar dos pés e minha blusa tinha sido trocada por um cropped branco.
Olhei as outras. Mika e Kat também já estavam em suas formas originais. Mika estava com um cropped preto e sem mangas e sua cauda era de um azul muito escuro. Esperamos Kat, que apareceu com uma cauda rosa claro e seguimos nosso caminho.
Nadamos até Mika fazer um sinal para nós pararmos. Então, subimos até nossos olhos ficarem na superfície.
Eu percebi que lá havia um barco pequeno, mas lotado de pessoas, tanto crianças quanto adultos. O barco com certeza carregava mais carga do que deveria. As pessoas estavam com uma aparência péssima, como se não tivessem comido ou bebido em dias.
" Esse é o barco" ouvi Mika.
" Por que todas essas pessoas parecem estar tão mal?" Perguntou Kat.
" Esse é um barco de refugiados" Eu disse, perturbada " Mika, nós não devíamos..."
" Olhe o estado dessas pessoas, Liz" Mika falou para mim " Elas estão no meio do Oceano Índico. Elas nunca vão conseguir chegar em nenhum lugar. A comida deles está acabando, e as condições delas já não são as melhores. Será melhor assim"
Mesmo notando que ela não estava muito segura da sua afirmação, decidi não questionar. Todas nós ficávamos perturbadas nos dias de naufrágio. Mika saía e as vezes só voltava dois dias depois. Kat ficava sem dizer nada por um dia. Eu fingia estar bem, quando eu claramente estava abalada também.
" Tudo bem" eu disse " Vamos começar"
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Por trás das ondas
FantasiElizabeth é forçada a se tornar uma sereia em 1900 para que seu irmão fosse poupado da morte. Cento e oito anos depois ela conhece um surfista, Adrien Lacosta. Ela descobre que o garoto é imune ao seus poderes de sereia e planeja ir fundo para desc...