Capítulo 17 - O Amante - Parte II

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Lamartine pediu que eu deixasse a chave do meu carro com um de seus motoristas, ele queria que fossemos juntos para sabe-se lá onde, no caminho me olhava arqueando a sobrancelha grossa e sorrindo, coçou a barba de leve e depois repousou sua mão em minha coxa, com uma pegada que tencionou meus músculos.

— Para onde está me levando Lamartine?

— Henri, Henri, Henri... Ainda não faz nenhuma ideia?

Ele diminuiu a velocidade do carro em frente a um lugar com entrada dupla, entre os dois portões prateados uma cascata rasgava o ladrilho negro brilhante que parecia piscar junto ao nome em neon.

Lounge

— Um motel?

— Muito bem observado. — os olhos negros de Lamartine estavam sedentos por mim, sua mão serpenteou das coxas até meu pau que já estava animado e só endureceu mais — Espero que esteja pronto senhor Bitencourt, porque hoje eu estou subindo pelas paredes.

Apressadamente, Lamartine pediu o quarto, e da mesma fora seguimos até o canto do lugar arborizado e bem adornado, mais parecia um condomínio.

Com a chaves em mãos meu chefe abriu a porta, o quarto era inacreditavelmente belo, chão revestido em madeira, cama quadrada enorme com forro sedoso e um ofuror borbulhante.

— Você a cada dia se superando Lamartine, nunca vim num lugar ass... ah.

Um sugar molhado e quente no pescoço me calou, suspirei colocando a cabeça para o lado e deixando que aquela estrutura de músculos aparasse meu corpo, Lamartine chupava minha orelha me infringindo arrepios intensos que ouriçaram a pele, ele lambeu os pontos que se formaram em meu pescoço enquanto suas mãos atravessavam por baixo dos meus braços desfazendo a gravata.

— É bom que saiba Henrique, hoje terei minha retaliação.

O pau dele massageou minha bunda, senti crescendo a cada amaciada e não economizei na provocação, rebolei prendendo os punhos de Lamartine para que não me tocasse... Tentativa falha, com apenas um movimento ele me imobilizou contra a parede e segurou minhas bochechas, quando queria, Lamartine sabia parecer ameaçador, mais ameaçador que nas entrevistas ou conversas familiares, só que era o tipo de ameaça que me excitava.

— Não tente me deter Bitencourt, será pior.

Alisei sua barba guiando-a até o lábio delicioso que se abriu chupando o meu dedo, desci por seu peitoral, desfazendo cada botão que me separava daquela escultura coberta por pelos que gloriosamente não haviam sido aparados, soltei um ar de excitação, alisando e arranhando a palma da minha mão sobre cada camada. Até chegar no saco de Lamartine que já acomodava o pau pulsante, apertei com um olhar luxurioso que cruzou o do meu chefe.

— Então que seja pior, mas é bom que esse pior seja o melhor.

— Pode apostar que sim.

Lamartine deslanchou todo o peso do corpo contra mim quando me beijou, mas não me importei com isso, queria toda aquela raiva e um pouco mais, sua língua orbitava furiosamente pelo céu da minha boca enquanto envolvia-o entre meus braços e pernas, ele levantou-se me carregando e me lançou no ar, por um milésimo de segundo um frio na barriga se misturou ao meu tesão, mas fui aparado pela cama.

O Brilho da TentaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora