Após uma sequência de acontecimentos ruins num único dia, o maior desejo de Henri era poder recomeçar a vida sem lembrar de quem lhe machucou e tentar ignorar o fato de ir estar morando com seu pai, com quem tem uma relação conturbada.
Mas quem...
Antes de conferirem o capítulo, dêem uma olhada na música que inspirou essa reta final de OBT!! Digam se não é a mesma vibe dos nossos queridos? .... Agora sim, vamos ao capítulo, boa leitura meus amores e amoras.
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Meus pés batiam incessantemente e Joanne andando de um lado para o outro não melhorava muito.
— Como ele está? — uma voz masculina nos perguntou.
Ao levantar minha vista encontrei os olhos azuis de Petros, ligeiramente marejados.
— Como se você se importasse. — falei instintivamente.
— Não me importo quando ele se machuca através de outras pessoas, isso é diferente seu idiota...
— Dá pra pararem! — Joanne fez barulho com seu salto, uma enfermeira pediu silêncio com um shiu violento. — Hoje não garotos, doutor? — ela olhou para o homem que apareceu perto de nós — Como ele está?
O médico suspirou e deu um sorriso torto antes de responder:
— O jovem Chermont teve muita sorte, diria que ele pulou em algum momento da colisão ou o carro já havia freado quando bateu. De qualquer forma houveram alguns pontos de impacto que precisarão ser acompanhados, sua coxa provavelmente passará por drenagem e a cabeça vai doer durante alguns dias, mas ele vai sobreviver.
Involuntariamente suspirei em alívio. Assim como os outros dois, o que me era completamente estranho — falando por Petros — mas tentei ignorar.
— Ótimo, já que ele está melhor. — virei para Joanne — Vocês podem cuidar dele.
Ela me olhou, confusa.
— Como assim Henri? Você não vai o acompanhar?
— Não. Acabamos. — da minha boca saiam palavras que eu queria não dizer, mas o orgulho falava por mim, assim como a raiva.
— Como assim... acabaram?
— O menino dos olhos provavelmente descobriu alguns segredos que permeavam a relação de Lamartine e ele.
Olhei para Petros completamente enojado, por certo ele também sabia da verdade e isso só me fez querer ainda mais sair dali.
— Acho que seu irmão pode explicar melhor que eu Joanne, ainda preciso resolver todas as questões da demissão na Chermont, espero que você possa tratar disso comigo, agradeço desde agora... até mais.
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