Capítulo 7

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Antônio

Eu queria entender o que está acontecendo. Celina se trancou no quarto de hóspedes faz mais de meia hora. Eu já soquei a porta mas ela não abre, agora eu estou aqui, ouvindo seu choro baixinho. O quarto está totalmente escuro, já que luz nenhuma sai pelo vão da porta. Há alguma merda em sua cabeça e eu só queria saber o que. Eu não consigo sair daqui e imaginar que ela ficará sozinha.

Ela está claramente perturbada, mas eu não sei dizer em que momento da nossa conversa as coisas desandaram, deixando-a assim.

- Celina, abra a porta, por favor.

Não obtenho resposta.

- Eu não consigo entender o que está acontecendo, abra e vamos conversar.

Ela continua em silêncio.

- Eu disse alguma coisa errada? Eu não vou te deixar sozinha, se for preciso passarei a noite aqui. Mas você não está sozinha, querida. - ouço um barulho, como se ela estivesse se mexendo - nós nos conhecemos pouco, não faz nem uma semana, tenha um pouco de esperança em você, em nós dois.

Vejo a luz aparecendo embaixo da porta e então ela destranca e abre a mesma, dando alguns passos para trás. Seu corpo coberto com um lençol e seu rosto tão lindo, inchado e vermelho pelo choro. Minha vontade é beijar cada canto do seu corpo e me afundar nela até tirar da sua cabeça tudo que te incomoda. Mas agora é sobre ela, só ela.

Entro no quarto e ela da um passo em minha direção. Ergo minha mão e seco uma lágrima que acaba de cair, instantaneamente Celina fecha os olhos e suspira.

- O que está acontecendo? - pergunto e ela volta a me olhar, eu vejo dor, angústia e receio nos seus grandes olhos castanhos.

- Eu não posso dizer.

- Eu não vou te pressionar, mas estou aqui, quando quiser falar, eu irei ouvir. Só não foge mais.

Ela não me responde e não precisa, já que em seguida ela solta o pano que cobre seu corpo e o deixa cair sob seus pés. Corro minha visão pelo seu corpo e que Deus me perdoe, mas já estou pronto pra ela. Seus seios são médios e redondos, sua cintura é completamente definida, seu quadril é largo e sei que sua bunda redonda é deliciosamente empinada. Porém, o que tira minha sanidade, são as curvas extras do seu corpo. Ela tem carne para pegar, sua pele é macia, ela foi feita sob medida para mim.

Quando voltamos a nos encarar, vejo sua respiração acelerada e um rubor extra em seu rosto.

- Eu preciso de você. - diz baixo que mal consigo ouvir.

- Não podemos, você não está bem.

Algumas lágrimas caem livres e ela se aproxima, tomando meu rosto em suas mãos delicadas.

- Por favor, tire isso da minha cabeça. - Isso é o meu fim, tão angustiada, ela toma minha boca na sua e nossas línguas dançam um ritmo rápido e quente, como se isso fosse tranquilizar sua cabeça.

Pego-a em meus braços e ela enrola sua pernas em minha cintura. Nos guio para onde estávamos a pouco e deito-a na cama, sem nem desgrudar nossos lábios. Desço fazendo uma trilha da sua boca até seu pescoço, do seu pescoço para seu seio, sugando seu mamilo sensível e rosado. Celina geme baixinho pedindo mais, e qualquer coisa que ela me pedir agora, eu darei. Num movimento rápido, ela escapa dos meus braços e sobe em cima de mim, sinto sua umidade em meu pau quando ela se esfrega descaradamente nele. Tão linda e devassa. Ela começa a lamber meu peitoral, descendo por todo o caminho com os olhos cravados em mim. Em seguida, Celina pega meu pau com sua mão e direciona em sua entrada sedenta, sinto entrando cada fodido centímetro enquanto ela morde o lábio inferior, gemendo deliciosamente. Começo a guiar um movimento lento, só que ela me impede.

Darling (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora