Celina Ávila é uma mulher que foge de todos os padrões expostos pela sociedade, ela é dona de um corpo cheio de curvas e leva uma vida totalmente incomum, acompanhante de luxo, ela faz isso por prazer, por adorar estar no comando do seu corpo e cora...
Quando vamos ficando mais velhos é normal temer a morte e até mesmo imaginar qual vai ser a causa. A minha eu já sei: bolas azuis. E Celina é perigosa. Hoje nós vamos em um baile de gala beneficente, oferecido por meus pais, eu e meu irmão em prol dos lares adotivos, crianças carentes e moradores de rua, todo dinheiro arrecadado vai diretamente para o auxílio desses lugares para melhor conforto. A questão é, minha digníssima companhia foi comprar um vestido com minha irmã, o que já é preocupante, e ficou trancada no seu quarto se arrumando durante 3 malditas horas, sem me deixar ver. Agora ela está descendo as escadas como uma verdadeira profissional em foder meu psicológico. Minha barraca está totalmente armada. Estou pronto para o abate. Para abater Celina. Te dar uma surra de rola. Deus me ajude a manter minha sanidade pelo resto da noite.
A maldita desce vagarosamente e quando chega ao fim da a voltinha da tortura. Seu vestido é inteiramente transparente e eu posso apostar que ela não veste uma calcinha por baixo. Ele é longo, no estilo sereia, mangas longas e como se já não bastasse a transparência, tem um decote que expõe seus seios maravilhosos, suas costas ficam totalmente nuas e uma fenda sobe até a parte de trás dos seus joelhos, para fechar o pacote. Esse é meu fim, só isso.
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– Antônio... Antônio. – ouço-a dizer enquanto estala os dedos na minha frente.
– Oi?!
– Estou te chamando faz uns dois minutos. Vamos?
Olho para ela incrédulo.
– Você não vai assim, vai?
– Óbvio.
Passo as mãos pelos meus cabelos sem saber o que fazer.
– Olha, você tá... gostosa, por falta de palavras, linda, deslumbrante. Só que eu consigo ver sua buceta e seu consigo, qualquer um consegue.
– Antônio, calma. Respira. Eu estou usando um tapa sexo, você não tá vendo nada, é impressão sua.
Quero chorar, não pela roupa que ela está usando, mas pelo fato de que não poderei fazer nada caso alguém fique olhando o que é meu. Eu disse meu? Não, não disse. Ilusão de ótica ou Antônio iludido.
