Capítulo 15

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Celina

Sinto cheiro de comida e flores antes mesmo de abrir os olhos e quando os abro, dou de cara com um banquete em cima da cama, inúmeros buquês de tulipas espalhadas pelo quarto e um Antônio só de cueca e óculos de grau olhando para mim. Santo Deus, o que eu fiz para merecer um homem desses?

- Bom dia? - exclamo confusa com tudo isso.

- Bom​ dia, querida. Feliz aniversário.

- Como você soube?

- Você por acaso deixou escapar esses dias.

Olho para o café da manhã que ele trouxe e para todos os buquês, contando 23 ao todo. Seria covardia da minha parte dizer que não comemoro meu aniversário depois de acordar assim, ele é simplesmente incrível.

- Foi você quem preparou tudo isso?

Ele dá um sorrisinho de convencimento e diz:

- Bom, eu planejei tudo. Tive uma pequena ajuda de Silvia com o café, mas o restante eu que preparei.

Realmente, ele preparou tudo que eu gosto. Há uma xícara de café com leite, um copo de suco de laranja, salada de frutas, pão de queijo, pão e há também uma generosa fatia de bolo de chocolate que eu pego imediatamente.

- Sabe que não darei conta de tudo isso, né?

- Eu sei, mas não enrola pra comer, teremos um dia cheio. - Diz levantando da cama e sumindo dentro do seu closet.

- Teremos? - pergunto curiosa.

- Sim.

Ele volta com uma pequena mala preta nas mãos.

- O que é isso?

- Uma mala.

- E para quê precisamos de uma mala?

- Para o nosso dia.

- E para onde vamos?

- Surpresa. - mais uma vez ele me deixa e dessa vez vai para o banheiro. Ouço o barulho da banheira enchendo.

Alguns minutos depois me dou por vencida e deixo o que sobrou do meu café e vou atrás do meu homem e o encontro na banheira de olhos fechados. Como pode uma pessoa ser tão linda assim? Há esses braços fortes que me faz querer ser abraçada o tempo todo, a barba por fazer que é totalmente harmônica com sua boca perfeita e essa pele morena que me dá vontade de lamber. Não sei o que eu fiz para merecer, mas obrigada Deus!

Tiro minha camisola ainda na porta do banheiro e vou até a beira da banheira, mesmo de olhos fechados Antônio me sente chegando porquê abre as pernas para que eu possa me encaixar no meio delas. Me sento de costas para ele e encosto em seu peitoral. Damos um suspiro de satisfação ao mesmo tempo e ele me abraça, me permito relaxar e começo a pensar no quão abençoada eu fui por encontra-lo sem nem mesmo procurar. Antônio cuida tanto de mim.

- Obrigada. - sussurro para ele.

- Pelo o que?

- Por tudo. Por cuidar de mim. Por me dar uma nova lembrança de um dia ruim.

Ele não diz nada mas começa a massagear minha cabeça com um pouco de shampoo e eu engulo o choro. Nunca alguém havia feito isso por mim e é tão gostoso que ficamos num silêncio reconfortante apenas aproveitando esse momento.

 Nunca alguém havia feito isso por mim e é tão gostoso que ficamos num silêncio reconfortante apenas aproveitando esse momento

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Darling (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora