Capítulo 17

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Antônio

Acordo sentindo a falta da minha mulher na cama. Isso é o que acontece quando você vira a porra de um viciado em dormir de conchinha. Olho no celular e vejo que é apenas 2:37 da manhã, acabamos dormindo mais cedo que o costume. Me levanto porque não ouço barulho dela no banheiro, quando saio do quarto percebo que a porta de seu antigo quarto está um pouco aberta, por que ela viria para cá essa hora? Termino de abri-la e dou de cara com uma Celina deitada no chão em posição fetal, abraçando seus joelhos. Seus olhos estão fechados com muita força e seu rosto está com um semblante pesado.

Me agacho ao seu lado e tiro o cabelo de seu rosto e tento abraça-la, mas elas se afasta, como se meu toque doesse. Maldição.

– Celina, meu bem, sou eu. Fale comigo.

Ela continua do mesmo jeito.

– Querida, ouça minha voz, volte para mim.

Vejo seus olhos relaxando e isso me trás um alívio.

– Eu estou aqui, quero abraçar você. Abra os olhos para mim, por favor.

Lentamente, seus olhos se abrem e eu vejo o medo estampado neles, que estão marejados.

– Ei, o que aconteceu? – pergunto quando ela se senta.

Ela olha por todo o quarto e as lágrimas começam a descer.

Puxo-a para o meu colo e a abraço como uma criança.

– Não chora, me diz o que aconteceu.

– Eu... eu não sei – diz, fraco – eu acordei, desci p tomar água e quando subi, decidi vir aqui para procurar meu celular e então desmaiei.

Ela me abraça mais apertado e do jeito que estamos me levanto e sigo com ela para o nosso quarto, coloco-a na cama e me deito do seu lado.

– Isso já aconteceu com você?

Ela apenas concorda e se aconchega perto de mim, sinto o quão tensa está e quão forte ela me abraça, como se estivesse com medo que eu saísse de seu lado. Me pergunto o que aconteceu para deixa-la assim, algo está perturbando sua cabeça.

– Me dá um beijo? – ela pede tão baixo que quase não ouço e como eu poderia negar algo para essa mulher?

Seguro seu rosto delicadamente e colo nossos lábios com toda a delicadeza que possuo. Sua boca macia e carnuda, sempre receptiva, me beija com necessidade, dissipando qualquer delicadeza. Ela me empurra para a cama e me monta, ainda me beijando começa a rebolar como se pedisse mais. Minhas mãos vão instintivamente para sua bunda, o fato dela estar apenas com uma camisa minha não ajuda muito. Eu tenho que usar de todo o meu autocontrole para para-la. Celina não está bem, nós não estamos indo transar.

– Querida, você não está bem. Melhor não.

Ela geme frustrada.

– Eu estou ótima. Já passou. Por favor?! – ela está quase implorando, mas eu só não posso.

Apenas nego com a cabeça enquanto ela continua se esfregando no meu pau traidor, que já está pronto.

– Você quer que eu faça isso sozinha? Por que eu posso, você sabe disso. Há brinquedos em meu quarto, posso muito bem usa-los.

Fodida Celina. Como negar algo quando eu a tenho se esfregando incansavelmente e para minha completa tortura, agora apertando seus seios.

– Não faça isso. Algo não está certo e essa não é a melhor solução.

A desgraçada solta um gemido alto.

– Tudo está bem. Ah Tony! Eu poderia gozar assim. Você gostaria de me ver gozando sem você ter feito nada?

Darling (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora