Capítulo 11

2.5K 228 8
                                    


Celina

Nossa senhora das mulheres necessitadas! Eu preciso desse homem, tipo agora, nesse minutinho. Ele está dirigindo e eu estou cogitando sexo no carro mais uma vez, porém me contenho. Algo me diz que estamos indo ter algo grandioso quando vejo que ele não está indo sentido sua casa. Decido não perguntar, eu sou capaz de topar qualquer coisa que esse homem me propor agora, até o precioso.

Deus me free!

Vejo-o entrando num estabelecimento com passagem escura, pouco iluminada e logo percebo se tratar de um motel. É hoje que Antônio acaba comigo. Passamos por uma recepcionista e nem precisamos descer do carro, estou tão surpresa que não ouço a conversa dele com a mulher, só volto em mim quando ele estaciona.

– Vamos? – incentiva.

– Não acredito que me trouxe num motel. – respondo.

– Quer sair? Podemos voltar. Pensei que iria gostar.

– Porra Antônio, eu tô chorando, e não é pelos olhos. Vamos logo.

Saio do carro apressada e só escuto sua risada. Caminhamos lado a lado e Antônio abre a porta da suíte, me dando espaço para entrar. Dou três passos para dentro e congelo. Santo Deus. O lugar é surreal. Há uma cama redonda com lençóis de seda preto e uma meia lua de metal em volta da cabeceira da própria, algemas, só consigo pensar em algemas. Há também um espelho no teto e na parede atrás da cama. Um banheiro com paredes de vidro e uma sacada. E é ai que a porra fica louca, há um ofurô com vista para a praia, é uma visão insana

– Isso é demais para mim. – digo extasiada.

– Podemos ter em casa também.

– A barra de metal também? – peço sem filtro.

Ele passa a língua por seu lábio inferior e meus olhos seguem seus movimentos minuciosamente.

– Ficar presa te excita, Celina?

– Sim, mas a ideia de te prender e te cavalgar, sem que me toque, é irresistível.

Antônio vem em minha direção abrindo sua camisa e para bem em minha frente.

– Tire sua roupa. – exigente, gosto.

Viro de costas e nem preciso pedir, logo ele me ajuda com o zíper. Volto a ficar de frente para ele e deslizo a peça pelo meu corpo, deixando-a cair em meus pés. Ficando apenas de calcinha e saltos.

– Você nunca usa sutiã? – ele pergunta olhando fixamente meus seios.

– As roupas não permitem.

– Deita na cama, não retire os sapatos.

Faço o que ele pede e me deito no meio da cama, o contato do tecido macio em minha pele me faz arrepiar. Me apoio em meus cotovelos para apreciar a imagem de Antônio se despindo, primeiro termina de tirar a camisa, depois os sapatos e meias e por último a calça, ficando apenas de cueca branca, deixando seu enorme membro em evidência e contrastando maravilhosamente com sua pele morena. Esse homem foi feito para o pecado.

Vejo-o andar até um aparador que nem havia notado e abrir a única gaveta de lá​, retirando então duas algemas e algo que imagino ser uma venda. Ele caminha em minha direção e sobe na cama, pairando seu corpo sob o meu. Sua boca agora está em minha pele, no meu pescoço, minha orelha e então a minha boca. Ele me beija com força, misturando o selvagem com o romântico e eu apenas adoro.

– Você agora é minha Celina, não há para onde fugir. Nós estamos indo foder bruto.

– Então vamos logo. – falo desesperada por mais.

Darling (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora