Memórias de All For One

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KAGUYA ON

Que tédio! Tédio, tédio!

Não tinha nada para fazer alí naquele lugar, só um monte de nomus para observar e ver crescer. Nada mais que isso.

– All For One, me diz uma coisa.

– Pode perguntar.

– O que está olhando para isso exatamente? Eu só vejo um monte de individualidades num corpo defeituoso.

– Isso é o que você vê? Bem, eu vejo uma pessoa que fez de tudo para conseguir uma individualidade. Atendi o desejo dele, e o tornei parte do meu exército.

– Você chama isso de pessoa? – Falo apontando para o tanque a nossa frente, onde havia um nomu se formando.

– Sim, para dizer a verdade. Muitos nomus daqui não passam de pessoas na qualquer as individualidades que dei foram rejeitados por seus corpos a um nível impressionante... Não, melhor dizendo, eles morreram, foram ressuscitados e modificados pelo caro doutor. Agora todos servem a mim! Entendeu, Kaguya?

Isso foi impressionante, diversas pessoas que queriam ter uma inteligência avançada como a minha, ativada apartir de café. Ou qualquer outra coisa besta.

– Todos que estão aqui vieram procurar você?

– Sim. Estou vivo a mais tempo que você, para ter uma noção. Eu já caminhava por este planeta enquanto você e todos os outros nem existiam. Até mesmo All Might era um garoto enquanto montava meu império.

– Que? Tá me dizendo que você tem mais de cinquenta anos?

– Muito mais, atualmente tenho cento e trinta e dois anos. Já vi dezenas de pro-heros surgirem e morrerem, lutei contra muitos, matei muitos, e roubei muitas individualidades também. Fiz acordos no planeta todo, fui membro fundador de um grupo chamava Individual Eleven.

Isso estava ficando interessante. Muito interessante.

Enquanto andamos pelo corredor, e ele ia me contando sua história, atravessamos uma porta de metal que se abriu automaticamente, revelando uma sala com mais cilindro, dessa vez não tinham nomus, e sim corpos de pessoas normais. Possivelmente pro-heros sequestrados nesses últimos dias.

– Todos esses anos de experiência me tornaram um alvo procurando em mais de cento e cinto países. Aqui no Japão; Estados Unidos; Brasil: Rússia; China; África do Sul; Inglaterra; México; Filipinas; Congo; Canadá... a lista é longa.

– Brasil?

– Sim, como acha que aquele pastor ganhou tanta popularidade mesmo depois de tantos anos sendo considerado um, como vocês brasileiro dizem, Zé Ninguém. Simples, ele veio até mim e pediu por uma que fosse bastante convincente para os brasileiros gritarem seu nome. Já não é comprovado tanto na teórica, quanto na prática, que nossas individualidades surgem com cinco anos de vida?

– Sim. Inteligência avançada. Contra partida, irritabilidade muito fácil.

– E veja só, roubou uma projeto secreto de uma grande corporação. Injetou em sí mesma, e ficou ainda mais forte. Sua simbiose com essa coisa é impressionante.

Alterei para minha nova forma, olhando para minha nova pessoa. Tudo que precisava fazer era pensar em qualquer coisa que o PRV fazia o trabalho. Eu ama isso! Podia fazer de tudo, sentidos melhorados, força, até voar eu podia.

Paramos na frente de outra porta de metal, que se abriu revelando o rapaz que o Kurogiri tinha "resgatado" na intenção de reforço a Liga. Ele abraço All For One, chamando ele novamente de tio, algo que não fazia o menor sentido para mim ou qualquer outro que estivesse naquela sala.

Boku No Hero Novo AlunoOnde histórias criam vida. Descubra agora