O que um brasileiro e um uma turma de japoneses tem em comum? Todos querem se tornar grandes pro-heros!
Em um mundo onde 80% da população tem um poder, ou individualidade, eles são denominados neo-humans.
5% não tem, sendo denominados apenas como h...
- Vejamos... - Antes que eu criasse um buraco negro para puxar uma garrafa d'água, acabei tossindo sangue dentro do capacete.
Retirei ele e vi meu sangue se transformar em rosas. O que era normal de acontecer quando meu sangue entrava em contato com o oxigênio.
Com minha visão de calor, queimei elas e coloquei meu capacete novamente.
Quando eu era mais, utilizava ele para conter minhas habilidades psíquicas. Eu usava o tempo todo! Agora, era só uma coisa que utilizava para completar meu traje de pro-hero.
Bom, na verdade, o protótipo. O definitivo estava a caminho do Japão. Acabou ficando retido por conta de questões burocráticas, assim como minhas armas.
- Senhor, hora do remédio!
- Tá bom... - Deitei em cima de uma pedra, assim, me camuflando e tornando a individualidade de Shoji, mais complicado de me encontrar.
Também diminui as batidas do meu coração, tornado os fones de Jiro inúteis para me encontrar também.
Coloquei a mão dentro do bolso da minha calça e retirei uma grande caixa de metal, na cor preta. Ao abrir, a pistola que eu utilizo.
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Ocupava grande parte da caixa, também havia dez cartuchos com cerca de oito balas cada, todas tinham um líquido lilás de uma droga ainda não licenciada pela Anvisa ou qualquer outro órgão de saúde do mundo, nem mesmo a OMS.
Como tinha utilizado uma ontem a noite e uma hoje de manhã, ainda tinha seis frascos dentro do cartucho que estava na arma. Levantei meu capacete, coloquei contra meu pescoço, contei até três e disparei. Após isso, começou a inalar e soltar o ar pelo nariz, além de cantar mental Misty Mountains, de Senhor dos Anéis.
Fiquei fazendo isso por cerca de dois minutos, até me sentir inteiro novamente.
- J-bo, olho no céu! Me passe informações de tudo que vê a respeito da 1A.
Enquanto ele subiu em direção ao céu, eu, devagar e calmante, fui caminhando para trás, até um buraco que tinha feito para me esconder. Alí dentro, virei uma toupeira-nariz-de-estrela e fui cavando o mais profundo possível, até ter certeza que não seria sentido por ninguém, e que também seria confundido com outros animais que alí viviam.
OJIRO
Estávamos caminhando a cinco minutos. E nada dele!
Bom, pelo tamanho da área, Shoji.
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