Segredo Compartilhado Parte 3

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SHOPPING TORU ON

Não estava nos meus planos. Realmente não estavam nos meus planos!

Tudo que eu queria era fazer o John esquecer um pouco o que aconteceu noite passada. E até funcionou, mas quando Endeavor, o pai do Todoroki, apareceu na televisão e teve sua luta contra os nomus e um membro da Liga dos Vilões. Foi o próprio Shoto quem preciso de ajuda.

Agora estávamos devolta a praça de alimentação, essa idéia do John.

Shoto ficou feliz por conta disso.

Ele disse.

– Valeu gente, a idéia original era ajudar esse cara aqui. – Apontou para John que bebida refrigerante de morango. – Mas parece que eu também tô precisando... Enfim, valeu gente. Agora vamos curti um pouco. Esses últimos dias foram foda pra todo mundo. ( Liga, nomus, Cruel Angel.) Precisamos só de uma folga, elas vão ser escassa depois disso.

Brindamos o momento e voltamos a nos divertir.

Dessa vez, todo mundo foi para um fliperama. Foi a primeira vez que o John se clonou, e jogou todos os jogos que tinham alí. De Guitar Hero à Street Fighters, bateu recorde em todos eles.

Entretanto, o melhor ficou com a máquina de soco. Todo mundo bateu. Ejiro, Izuku, Shoto, Bakugo e Tokoyami fizeram as maiores pontuações. Mas o John, quando ele foi socar a máquina, simplesmente destruiu ela com o soco.

– Ops.

JOHN ON

Consertei a máquina com uma volta no tempo, peguei as fichas que ganhei na nela e depois fomos pegamos os prêmios. Gastei todas ela em uma action figure do Fat Gum. Guardei na mochila e segui com o pessoal até o cinema assistir um live-action de Pokémon: Detetive Pikachu.

Foi foda demais.

Quando acabou, decidimos voltar para o hotel, andando. É que deu a hora de eu tomar denovo o remédio, e o efeito colateral foi que meu teletransporte não estava funcionando direito.

O pessoal concordo, e assim fomos. Era uma hora de caminhada do shopping até hotel.

Enquanto andava, coloquei minhas mãos atrás da cabeça e fui pensando no que iria fazer quando chegasse no hotel. Talvez um banho.

Por quase todo o caminho fui ouvindo música até alguém me cutucar. Virei vendo Shoto do meu lado.

– ( Valeu, agora tô te devendo duas. O velho não iria conseguir a tempo.)

– ( Temos uma coisa em comum. Eu perdi um tio, você quase perdeu seu pai.). – Shoto me olhou confuso – ( Como assim?)

– ( Longa história.)

– ( Então resuma ela.)

– ( Sabe a doida que tá atrás de mim? Bem, ela tá envolvida. E a Cruel Angel surgiu depois das minhas tentativas de ajudar um tio meu, mas não deu. Ele morreu.)

Ele colocou a mão no meu ombro em forma de respeito.

Shoto também perguntou qual era o nome dele, e eu respondi.

– ( Qrow. Qrow August Nikos Heartfilia Holmes Pereira.)

– ( Outro tradição de família?)

– ( Não, essa foi idéia dos meus avós mesmo.)

– ( Então tá.)

No meio da caminhada, senti outro efeito do remédio. Minhas pernas estavam começando a parar.

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