Eu Queria ter uma Individualidade

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IZUKU ANOS ATRÁS

Kachan, sempre se achando mais forte que todos. E sempre contando vantagem sobre mim.

Eu queria ter uma individualidade!

- Oi? Você está bem? - Perguntou um garoto com cabelo ruivo-escuro e olhos vermelho-escuro também, ele vestiu uma pequena camisa que tinha desenhos de ondas marítimas. - Quer ajuda? - Ele perguntou a dar a mão dele para mim.

Não respondi com palavras, mas sim pegando na mão dele.

Quando finalmente fiquei de pé, bati na roupa com intensão de tirar toda a areia dos machucado feitos pelo Kachan.

- Obrigado.

- Por nada, prazer, Kamado, Tanjiro Kamado. Quer uma maçã do amor? - Ele perguntou enquanto me mostrava o doce.

- Aceito. E o meu nome é Izuku Midoriya.

- Esses machucados parecem bem feios. Não quer vir comigo até minha casa? Moro pertinho.

Olhei para o machucado que tinha sido feito na minha perna, e parecia realmente feio.

- Quanto tempo até sua casa?

- Alguns minutos, cinco eu acho.

E assim fomos andando até a casa. E não é que realmente levou cinco minutos?

A casa dele era bem simples, havia um portão grande de metal e a placa com o nome da família do lado esquerdo dele.

Tanjiro bateu na porta e quem abriu foi a mãe dele, que se chamava Kie. Ela perguntou onde ele estava e quem eu era.

- Esse é o Izuku, encontrei ele no parque aqui perto.

Ela se abaixo e me olhou de cima a baixo.

- Entrem, eu vou fazer um curativo pra você rapaz.

- Valeu. - E assim entrei na casa. Ela era de dois andares, onde na porta da frente, havia dezenas de caixas de papelão.

Tanjiro disse que tinha se mudado a cerca de uma semana, mas que todas as coisas só chegaram naquele dia.

Passamos pelo corredor cheio de itens até que chegamos na cozinha. Onde alí, a mãe dele pegou alguns curativos e colocou no meu joelho e nos outros machucados.

- Melhor?

- Aham, obrigado. - Ela sorriu.

- Muito bem, você mora longe daqui, Izuku?

- Não, é bem perto também. Posso ir a pé.

- Posso ir com ele? - Perguntou Tanjiro.

- Tanjiro!

- Ajudo você assim que chegar! Prometo, pelo pai!

A mãe dele ficou pensativa por um momento até que disse que sim, desde que quando ele chegasse, arrumasse tudo que estivesse faltando arrumar.

- Feito!

E assim nós seguimos para minha casa, que também não ficava longe da dele. No meio do caminho ele perguntou por que eu estava no chão chorando. Disse que apanhei de um amigo e que não tinha individualidade. Quando chegamos na porta da minha casa, antes de nós despedimos de vez, ele me disse.

- A partir de agora você ganhou um novo amigo!

ALGUNS ANOS DEPOIS

Assim que cheguei na casa dele toquei a campainha, e foi Nezuko quem a atendeu.

- Oi Izuku.

- Oi Nezuko, o Tanjiro está?

- Dormindo. Aqui está o despertador! - Disse ela me entregando uma panela velha e uma colher.

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