NARRADOR ON
John nunca tinha experimentando a sensação de medo antes, não daquele forma.
Por mais que ele tentasse dormir, tinha sempre o mesmo pesadelo. Isso fez o garoto ficar acordado a noite inteira, e enquanto o sol surgiu na entrada da gruta acordando os alunos japoneses da 1A, o brasileiro já estava de pé e preparando o café de todos.
- Não dormiu? - Perguntou Izuku enquanto coçava a própria barriga. - Fiquei sem sono. - Respondeu John usando sua visão de calor num montes de gravetos que tinha pego em sua mochila.
- O que está cozinhando?
- Pão na chapa, quer um?
- Adoraria.
E assim John fez seu café e de seu companheiro de sala. O esverdeado agradeceu e disse que por hoje ser domingo, e os domingos seriam as únicas folgas que eles teriam, chamou o amigo para um dia de jogos. John escolhi os jogos que quisesse.
Era nobre da parte de Izuku tentar aliviar o que houve do brasileiro na madrugada. Não só ele ficou impressionado com o que John podia fazer, mas toda a turma - mesmo com eles achando terem visto de tudo no rapaz - Entretanto, o que mais deixou a turma de olhos arregalados foi a origem dessa individualidade.
- ( Sabe, eu também tenho um segredo.)
- ( Sei sim, estive na sua cabeça. Em certas coisas somos parecidos.)
- ( Manter segredos é fácil ao mesmo tempo que complicado. Fácil porque só você sabe. Complicado porque você fica pensando se seria melhor conta para outra pessoa ou não, e se ela vai saber guardar esse segredo.)
- ( Já contou pra alguém da sua turma?) - Midoriya ficou em silêncio, sendo assim John tratou como um "Não". - ( Eu prometi que nunca contaria pra ninguém, nem mesmo os meus amigos e colegas de turma.)
- ( Per quattour família, nihil iuro.)
- ( O que quer dizer?)
- ( Pelas quatro famílias, eu juro não contar nada. Um frase em latim que vivo usando quando quero guardar segredo.)
- ( E quando você revela um sob esse juramento?) - Em resposta, o brasileiro se levantou, tirou a camisa e mostrou em suas costas uma espécie de tatuagem feita na região interescapular.
- O que é isso? - Perguntou Mineta que finalmente tinha levantado.
- Marca de família.
- Parece uma tatuagem. - Disse Mineta ao se aproximar melhor. - E é sim - Respondeu John, que logo pegou a camisa e vestiu novamente.
- Quando fez? - Perguntou Midoriya.
- Quando fiz 14 anos. É como uma lei na minha família. Fez 14, tem que fazer a tatu. E se quiserem saber se meus irmãos também tem, sim, eles tem.
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Boku No Hero Novo Aluno
FanfictionO que um brasileiro e um uma turma de japoneses tem em comum? Todos querem se tornar grandes pro-heros! Em um mundo onde 80% da população tem um poder, ou individualidade, eles são denominados neo-humans. 5% não tem, sendo denominados apenas como h...