Síndrome do Sobrevivente

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JOHN

Sangue, para todo lugar que olhava era sangue. Era meu, do meu tio, da mãe da Kaguya, e da própria Kaguya!

Como foi que tudo ficou daquele jeito tão rápido? Tudo que eu me lembro foi que eu e meu tio estávamos saindo do shopping. Entramos no carro, sendo pegos por um explosão assim que o carro foi ligado.

Não sofremos nenhum ferimento já que eu teletransporte ambos para fora do carro.

Do lado de fora, ele não fica surpreso com o ocorrido. Disse mentalmente que não era a primeira vez que alguém tentava um ataque com bomba no carro dele.

Contudo, não tivemos tempo para respirar quando cinco tiros foram disparados em nossa direção. Quatro acertaram ele que foi mais rápido e tomou ele. O quinto acertou o escudo quando o chamei.

Peguei ele que começou a soluçar.

Desacelerei o tempo e emprestei uma individualidade que permiti fazer o cérebro grava cinco vezes mais que uma pessoa podia conseguir.

E eu tinha voltado nove vezes.

– Tio fica comigo!!!!!

– Quantas vezes... você voltou...

– Por favor, não fala!

– Garoto... você prometeu... promete que vai... que vai ser a última vez... que vai voltar no tempo... só pra me ajudar... – Disse ele enquanto saia sangue da boca dele.

Abracei ele começando a chorar na mesma hora. Apertei o corpo dele enquanto sentia ele retribuir. Não era na mesma intensidade que costumava fazer, mas ainda sim, retribui.

– John..... – Disse ele. – Quan...do che...gar... ao Ja...pão... pro...curei al...guém pra con...tar..... – Ele estava morrendo, e meu corpo alí. Se regerando por causa das últimas vezes que me fudi por causa dela.

Tudo por causa dela!

Kaguya.

– Ga...ro...to...

– Eu vou sentir sua falta! – E o coração dele parou de bater. Naquela altura, já podia sentir o efeito da individualidade novamente.

Coloquei o corpo dele contra uma pilastra,  voltei onde estava, fechei os olhos e os punhos só para deixar a raiva me consumir.

Quando abri os olhos novamente, ela estava com uma cara que viu o Bicho-papão.

Mesmo assim, levantou a arma dele, uma calibre 45. Ela atirou mais duas vezes até que descarregou.

Antes que ela recarregasse. Me teletransporte para trás de desgraçada e dei um tapa no lado esquerdo do corpo. Isso fez ela voar contra um Fiat Uno que estava estacionado. A pancada fez com que a cintura dela para baixo, ficasse presa a ferragens, enquanto da cintura para cima, atravessasse os vidros do carro e batesse contra um outro carro.

Peguei as pernas dela e fui andando até a desgraçada. Coloquei as pernas próximo ao local que tinha sido partido. E então pisei de leve. Para dar a mesma sensação de dor que eu estava sentindo. Emprestei minha regeneração, e os gritos dela ficaram bem altos.

Kaguya começou a bater no meu pé dizendo que não estava sozinha.

Em questão de segundos. Algum tipo de energia me empurrou para longe dela. Bati contra outra pilastra, mas me recuperei rapidamente. Olhei para quem tinha disparou e vi se tratar de uma mulher que tinha visto outras duas vezes, era a mãe da Kaguya.

– Filha!? Seu maldito monstro!!

Ela apontou para mim algum tipo de canhão. Apertou um gatilho e disparou novamente contra mim. Fui empurrado por causa do som que aquele negócio emitia.

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