Matheus corre, pega na mão da Juliana e sai correndo em toda velocidade com ela, eles são os primeiros a sair da loja, e ficam parados na entrada, chamando os outros, nesse milésimo de segundo, ele olha para o seu lado esquerdo e vê o farol da viatura do Charles em cima dele, iluminando a rua escura, já parando...
– Corram! – grita Matheus.
Patrícia estava sentada no canto da mesa, ao lado de Juliana, que estava na ponta, e como Matheus foi o que viu a ligação do Charles para a dona Mauricéia, e estava em pé, saiu primeiro. No desespero de sair dali, Juliana vira e empurra mesa e cadeiras.
A mesa vira para cima de Jefferson, fazendo com que ele perdesse tempo para afastá-la. Ele tem de se afastar para trás para não se machucar, e nesse movimento, ele vira todas as mesas e cadeiras que estão atrás dele, ele pula a mesa, olha para Patrícia e grita:
– Vamos, Patrícia, vem comigo, me segue...
Patrícia rapidamente se levanta do canto, pula a cadeira onde Juliana estivera sentada, e sai correndo, após chamado de Jefferson.
Patrick que estava sentado no canto ao lado do Jefferson, levanta-se ligeiramente e sai correndo junto com os outros.
Trovão vê a correria, se levanta e sai correndo atrás deles.
Quando Patrick sai da loja, Matheus olha para as viaturas e o policial Charles já está abrindo a porta do carro.
As duas viaturas param e as portas são abertas. Charles e os seus homens nem desligam os faróis de milha, nem o carro, muito menos fecham a porta.
A rua não tem iluminação neste trecho, as lâmpadas dos postes estão queimadas, a rua está nesse momento sendo iluminada pelos faróis da viatura, que reproduz a sombra dos cinco e mais o cachorro no chão, no momento em que eles todos estão aliando para correr.
Charles vem correndo atrás entre as luzes do carro, e grita para eles:
– Parem, parem... senão eu atiro!
A tia do açai, rapidamente, fecha as portas da sua loja.
Os perseguidos correm para entrar logo nos becos escuros, para fugirda caçada do policial Charles.
Juliana para de correr, está muito cansada e sem forças. Matheus para também, olha para ela e diz:
– Amor, cê tem de consegui, cê tem de se esforçar só mais um pouco.
Matheus levanta os olhos e o Charles está a vinte metros deles.
– Juliana, só falta um pouco – incentiva Matheus –, temos de entrar no beco e subir, vamos, não desista agora.
Ele fala isso olhando por sobre o ombro dela, e vê o policial Charles, está a quatro metros deles.
– Juliana, o Charles já está muito perto de nós.
Ela se vira e o vê já esticando a mão para segurá-la. A uns dez metros.
– Ele vai capturar a gente se ficarmos aqui, para não sermos presos Juliana, temos que entra nesses becos e se esconder na favela, essa é nossa única chance de nos vermos livre desse cara, vamos, Juliana.
Juliana se anima, ajeita o vestido para correr melhor, dá as mãos a Matheus, se viram e vão, em velocidade, para o beco. O policial Charles a uns cinco metros deles, hesita entrar na favela.
Patrícia correndo, olha para trás, a luz do farol do carro vai dentro da menina dos olhos dela, ela tem de piscar para enxergar direito, quando a visão desembaça ela vê Charles e seus agentes atrás deles; ao olhar para trás, ela não vê onde pisa, tropeça e cai, tem um agente perseguindo cada um deles, e tem um bem próximo dela, quando ela cai o agente a segura, vira de bruços no chão para prender as mãos com fita.
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PERSEGUIDOS
Spiritual2º lugar no Concurso Sakura e 3º lugar no Concurso de livros 2º edição ambos na categoria Espiritual. A mensagem que todos recebem no whatsApp vai te surpreender. Em uma noite super quente no campinho que fica no alto do morro da Vila Ruth, está ha...