QUINZE

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Dia 19 de agosto de 2016.

Já era sexta-feira, acordei cedo, tomei um longo banho quente e me vesti para ir à escola. Minha mãe sairá do banheiro, já pronta quando me encontrou no corredor também pronto. Sorriu, me deu um beijo no rosto de bom dia e fez um cafuné em minha cabeça. Descemos as escadas e saíamos de casa. Minha mãe trancou a porta enquanto eu entrei no carro. Ela ficou olhando para dentro de casa por alguns segundos. Parecia que estava dizendo algumas palavras. Levantou a cabeça com atitude e foi até o carro. Entrou e começou a dirigir em direção à casa de Bianca. Enquanto não tínhamos chegado, eu a olhara com preocupações. Elas não trocavam mais palavras comigo como fazia antes. Geralmente ao carro, falávamos sobre tudo, tudo mesmo! Mas agora parecia que aquela conexão tinha sido rompida ou algo do tipo. Minha me olhou rapidamente sem expressão nos olhos virou a esquerda, ainda calada. Eu queria dizer algo. Queria saber o que dizer. Mas parecia que não sabia como. Mas novamente, eu a olhei disposto para dizer algo.

— Mãe, o que foi? Aconteceu algo?

Ela me olhou novamente.

— Nada de errado. Eu só... — ela pensou um pouco antes de dizer. — Estou com umas dores no estomago.

Dores no estomago?

— Tem certeza? Parecia que estava com medo de alguma coisa ou... De alguém.

Ela me olhou novamente.

— Você está errado, Júlio! Eu estou perfeitamente bem. — sorriu forçada.

Chegamos à casa de Bianca. Ela se despediu da mãe e entrou no carro.

— Bom dia, pessoal. — ela se recostou melhor no banco e me olhou pelo retrovisor interno e tocou-me ao ombro. Massageou de leve e sorriu quando eu a olhei. — Você está bem? — ela sussurrou. Minha mãe me olhou esperando a resposta.

— Sim, estou bem. — sorri.

Chegamos à escola depois de alguns minutos. Bianca saiu do carro quando se despediu de minha mãe. Beijei minha mãe como despedida e abri o carro, ela segurou meu braço e eu a olhei rapidamente.

— Filho. Toma cuidado. Acho que aquele garoto vai estar na sua turma de Educação Física. Por favor, Júlio.

Sorri. Pegando nas mãos dela.

— Tudo bem, mãe. Vai ficar tudo bem. Eu nem vou me aproximar dele.

— Mas e se ele for do seu time ou... Do time contra ao seu, Júlio. Ele pode querer fazer alguma coisa.

— Mãe, não esquenta. Está tudo bem comigo. Eu vou conseguir me livrar do Romeu o mais rápido que puder, a senhora vai ver.

Ela suspirou. Olhando para o outro lado.

Sai do carro e fui em direção a Bianca e o pessoal. Depois de conversamos um pouco, o sinal tocou e chamou algumas pessoas que deveriam fazer a educação física hoje. É claro que tínhamos que colocar uma roupa apropriada. Todos os alunos foram pegar seus uniformes da educação física na direção. O diretor lhes foi entregando e pediu para que ninguém demorasse a se aprontar. Entrei no banheiro e vi muitos dos alunos que iriam participar da aula. Romeu e Felipe estavam lá. Caçoando dos outros e agredindo eles ao mesmo tempo. Ele me olhou. Eu o olhei fixamente e ele fechou a cara. Agora, não estava mais rindo e sim sorrindo.

Não era debochado, mas sim um sorriso parcialmente amigável. Veste a calça vermelha e azul da escola e a camisa vermelha regata. Quando me olhei no espelho, percebe que meu corpo estava maior. Estava mais fortes e o desenho do meu corpo estava melhor sobre a camisa. E também me sentia um pouco gordinho. Sorri para mim mesmo e tomei um susto quando Romeu parou atrás de mim sem camisa. Seu corpo grande de largo, e extremamente sexy estava perto de mim. Eu olhei e fiquei calado. Ele sorriu de lado e sussurrou para mim:

Romeu e JúlioOnde histórias criam vida. Descubra agora