VINTE E NOVE

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Dia 07 de setembro de 2016.

Na quarta-feira, pela manhã, minha mãe Andrea retornou em casa e subiu as escadas lentamente para me acordar pra escola. Já eram 06h30min da manhã e eu ainda tinha escola. Ela tocou na porta e me chamou lentamente. Eu não respondi. Ainda estava dormindo. — E muito bem por sinal. — Ela revolveu abrir a porta e quando olhou para minha cama, seus olhos se arregalaram e ela fixou meu corpo nu, sobre lençóis brancos abraçados no meu corpo e ao de Romeu. Dormíamos de conchinha. Seu braço forte estava sobre meu corpo. E eu sentia sua respiração lentamente. Minha mãe engoliu em seco. Não queria ver aquilo. Fechou a porta lentamente e saiu de casa.

Pegou o carro na garagem e dirigiu até a casa de Bianca. Minha prima saiu de casa e reparou que eu não estava dentro. Entrou e olhou novamente para o carro.

— Cadê o Júlio, tia?

— Ele não pode ir pra escola hoje. Teve um problema em casa.

Bianca a olhou fixamente.

— Ainda é o problema de ontem?

Minha mãe havia dormido na casa de Bianca ontem. Ela chorou falando com minha tia sobre o que aconteceu.

— Mais ou menos. É algo que não quero entrar em detalhes. — minha mãe começou a dirigir em direção à escola. Deixou Bianca na porta e resolveu ir ao shopping para pensar um pouco e fazer algumas compras.

Algumas horas depois que acordei. Meus olhos foram abertos rapidamente e sentia um pouco da remela amarelada. Eu estava nu. Totalmente sem roupa na casa. O braço de Romeu estava sobre meu corpo. Ele dormia como um anjo. Retirei seu braço sobre mim e comecei a sair da casa lentamente para não fazer barulho. Mas não deu certo. Ele havia acordado. Reparei quando segurou meu braço e me puxou pra perto com beijos no pescoço, sarando seu corpo com o meu.

— Pra que a pressa? — sussurrou. Sua voz estava rouca. — Fica um pouco mais aqui comigo. Ontem foi tão bom.

Eu me virei para olhá-lo. Ele estava sorrindo.

Eu não posso. Já são 09h:30m e tínhamos que estar na escola.

Ele bufou, desviando seu olhar e fixou no teto. Com um dos braços na cabeça.

— Dane-se a escola. Amanhã podemos ir novamente.

— Vamos perder o teste de Geografia.

Ele me olhou.

— Isso é ruim? — sorriu forçado.

— Eu pensei que agora queria se dedicar mais aos estudos. Você não quer passar o resto da vida no terceiro ano, quer?

— Mas é claro que não. — ele se levantou. — Posso tomar um banho?

— Claro. Eu vou prepara o café da manha. — me levantei também quando ele se me segurou e me puxou novamente. Apertando seu corpo contra o meu levemente. Roubando-me um beijo suave e delicioso.

— Queria que tomasse banho comigo. — sorriu.

Sorri dando risadas baixas.

— Se eu entrar no chuveiro com você vai ser difícil de sairmos. — sorri de um jeito safado.

— Adoro isso. — sussurrou e me beijou novamente. Arrastando-me pra cama

Eu o parei.

Romeu e JúlioOnde histórias criam vida. Descubra agora