Nota: Aqui está o prólogo. Espero que gostem tanto desta fanfiction como eu. No link externo irei deixar a página de Facebook da autora da fanfiction. Boa leitura, I xx
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Prólogo – Tomlinson
Eu continuo a lembrar-me do momento exato em que eu a vi pela primeira vez. Vocês sabem, como nos filmes, quando é como se todo o mundo parasse e mais nada importasse? Bem, não exatamente como isso mas lá perto.
Eu estava a andar e a rir com Harry, o meu melhor amigo. Estávamos a desfrutar das nossas primeiras semanas na Universidade. Eu estava em êxtase, fazia parte da equipa, consegui uma bolsa de estudos para a Universidade de Manchester, um completo novo mundo, tão diferente do que eu tinha vivido até então. Eu estava feliz e pronto para a aventura.
Eu lembro-me do Harry dizer qualquer coisa estúpida, típico dele. Eu não me consigo lembrar o quê, é difícil, eu apenas me lembro de que eu ri alto e eu tive de parar por um momento. Eu estava a rir-me, provavelmente, do quão estúpido o meu amigo pode ser, às vezes, essa é a opção mais provável. Ele não é propriamente engraçado, se querem saber.
Quando olhei para cima, eu não vi só o Harry a olhar para mim com um sorriso satisfeito, eu vi atrás dele a rapariga com cabelo castanho curto e encaracolado, andando, segurando o braço de outra rapariga com cabelo castanho claro puxado numa longa trança que caia pelas suas costas. Pareciam ambas tão felizes e ambas eram lindas, mas só a de cabelo curto chamou a minha atenção. Eu só a podia ver a ela, o seu sorriso, a forma como os seus olhos pareciam tão pequenos porque ela estava a rir tão calorosamente (esta tradução é complicada), a forma como os seus quadris balançavam a cada passo que ela dava.
Eu lembro-me de que tudo o que eu podia pensar naquele momento era “linda. Ela é tão linda”. Mas era estranho porque se hoje me perguntarem e eu sou objetivo, eu já vi raparigas mais bonitas. A amiga dela é mais bonita, ainda assim eu apenas a conseguia ver a ela, a rapariga de cabelo curto. E não era apenas curto, era mais curto num lado, apenas a alguns centímetros do seu couro cabeludo, e mais comprido do outro lado, a tocar no ombro dela.
Eu não sei exatamente o que me fez reagir daquela forma, mas alguma coisa despertou/fez click. Eu sei que até sustive a respiração enquanto a continuava a ver caminhar, completamente absorto do resto, até o Harry me bater.
“Oi! Para que é que foi isso?” – eu reclamei, com a minha mão na minha cabeça, onde ele me bateu.
“Estavas a babar-te,” – ele respondeu – “tinha de o fazer.”
Revirei os meus olhos e olhei para a rapariga de novo, mas ela não estava em lado nenhum para ser vista por mim e eu senti o meu coração a afundar-se. Eu bati em Harry de volta, não porque ele me tinha batido primeiro, mas porque eu perdi-a de vista devido à sua estupidez.
Depois daquele dia, eu continuei com a minha vida, mas a rapariga com o penteado desigual estava sempre na minha mente. Eu poderia perguntar a mim próprio se eu ir vê-la de novo, mas ela nunca se cruzou no meu caminho.
Eu lembro-me que desde o momento em que as aulas começaram eu leria o jornal da Universidade e aquela secção de desporto era a minha favorita. Era esta escritora, Robin Summers, que escrevia as melhores colunas. Eu pensava que era um ‘ele’, vocês sabem, Robin é um nome para rapazes, também. Imaginem a minha surpresa, um dia, quando eu estava no treino e vi-a, apenas elas, a falar com o treinador e Johnny; um dos meus colegas de equipa disse-me que ela era a Robin Summers, a estrela do jornal, aquela que estava a cargo de toda a secção de desporto.
Durante o treino, eu olhei para ela por tanto tempo, mas nem uma vez ela olhou na minha direção. Ela manteve os seus olhos em Connor, a estrela da equipa.
Desde então, tenho-a observado, como uma pequena trepadeira/verme (isto é estúpido, mas não encontrei mais nenhumas traduções). Harry costuma fazer piadas de mim, de quem eu me tinha tornado, mas eu não podia evitar. Havia qualquer coisa sobre ela desde o inicio e eu só queria que ela notasse em mim/me falasse, mas ela nunca o fez. Um ano inteiro passou e ela não olhou de volta para mim uma única vez.
É possível para um rapaz ser tão apaixonado por alguém que nunca lhe prestou atenção? Bem, têm-me a mim.
Então, foi assim que a minha pequena paixão começou e foi assim que eu acabei nesta situação. Celebrando o Ano Novo com os meus amigos e colegas de equipa, no topo do bar, com o meu copo levantado, gritando em plenos pulmões.
“Este ano eu irei fazê-lo!” – eu gritei e toda a gente brindou, embora ninguém percebesse o que eu estava a dizer.
“Tu irás!” – eles gritaram, levantando os seus próprios copos como as batidas da música à nossa volta.
“Este ano ela vai notar em mim/falar comigo!” – eu gritei e eles gritaram de volta, ainda mais alto – “Eu irei melhorar, eu serei o melhor e ela vai notar em mim! Ela até vai queres escrever sobre mim!”
“Tu vais ensinar-lhe quem é o homem!” – um dos meus colegas de equipa grita e eu grito também.
“Tem tudo a ver com melhorar aquilo que eu consigo fazer. Tem tudo a ver com isso!” – eu grito mais uma vez porque eu encontrei o porquê de ela não me prestar atenção: porque eu não sou o melhor jogador. Porque há melhores na equipa e esses conseguem a sua atenção. Eu vou tornar-me num desses.
“POR UM ANO MELHOR!” – Harry gritou, levantando o seu copo ainda mais alto e eu faço o mesmo.
“Por um ‘eu’ melhor!” – eu grito e eu ouço os gritos sobre a contagem decrescente – “Para melhorar!” – eu grito mais uma vez.
“PARA MELHORAR!” – o resto grita, não porque eles entendem o que eu estou a dizer, mas porque eles são todos um desperdício e apenas seguem o idiota no topo do bar.
Três, dois… um! Eu já tenho o meu desejo de Ano Novo.
“Feliz Ano Novo!” – todos gritam e eu bebo todo o conteúdo do meu copo. Saúde para melhorar por mim mesmo, pela Robin Summers.
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Foto da Robin na barra lateral (atriz: Jane Levy)
Bel, xx
Qualquer dúvida, exponham nos comentários ou mandem-me mensagem. Devo publicar o 1ºcapítulo amanhã. Deixem comentários!
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Enhance | Tradução Pt ☑
FanfictionEla só quer ser uma jornalista desportiva. Ela está sempre a entrevistar os melhores jogadores da nossa Universidade e, por vezes, ela acaba a namorar com eles, mas eles partem sempre o seu doce coração. Eu nunca o faria, mas ela nunca me entrevista...