Chapter 2 - Summers

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Nota: E aqui está o 2ºcapítulo, desta vez, da perspectiva da Robin. Espero, sinceramente, que estejam a gostar. Gostava que me deixassem comentários com as vossas opiniões e reacções à fic. Quero também que, caso tenho alguma dúvida, exponham nos comentários ou mandem-me mensagem. Podem também falar comigo no meu Twitter: @inesmartinsxx, respondo sempre. Boa leitura!

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Capítulo 2 – Summers

Eu respiro fundo quando eu olho para o meu reflexo no espelho. “Quantas vezes isto já aconteceu?” – pergunto a mim própria em voz alta, agradecida pela minha colega de quarto e melhor amiga, Jamie, não estar por aqui.

Esta não é a primeira vez que acabo a chorar no meu quarto porque um idiota decidiu brincar com o meu coração. Eu tenho mesmo de acreditar que estou amaldiçoada ou qualquer coisa, porque isto acontece muito frequentemente. Eu sei mesmo como escolhê-los, hã? Eu apaixono-me sempre por um filho da mãe que não me leva a sério e que só se quer divertir. Eu não sou fácil, sabem? Não é como se eu me atirasse a todos os homens porque eu me quero divertir. Eu gosto mesmo deles, eu tento; mas eles nunca tentam fazer funcionar bem como eu tento. Eles apenas se aborrecem quando percebem que eu procuro por algo sério.

É assim tão difícil para uma rapariga encontrar um bom namorado? Alguém que quereria ouvir-me, pegar na minha mão e andar comigo na Universidade, orgulhoso de ser visto comigo, alguém que iria apoiar a minha carreira? Aparentemente, é impossível. Vinte anos e eu não conheci um único rapaz que cumpra estes requisitos.

A Jamie diz que é porque eu apenas presto atenção aos idiotas e que não presto atenção aos rapazes reais, aos rapazes bons. Mas como é que pode ser possível que cada rapaz de quem gosto se torne num idiota? Não, faz mais sentido que alguém tenha posto uma maldição em mim.

“Robin Summers, não é altura para chorar por um rapaz.” – eu digo a mim própria, voltando a respirar fundo e enxugar as lágrimas. – “O Connor é um idiota e tu és melhor sem ele. Tu és uma rapariga independente que não precisa de um homem.” – eu adiciono e sorrio no fim. Aquela frase iria sempre fazer-me sorrir. – “Tens trabalho a fazer e tu precisas de parar de falar com o teu reflexo.” – eu digo e balanço a cabeça.

Com uma última respiração funda, eu levanto-me e vou até à casa de banho lavar a minha cara. Eu tenho de ir para a sala do jornal. Eu sou a chefe da secção de desporto do jornal na nossa Universidade e eu tenho de organizar as pessoas. Eles precisam de mim a cem porcento. O coração partido é algo que eu tenho de por para trás da minha mente e seguir em frente. Mais, eu tenho experiência nisso. Outra vez, eu já passei por muitos destes.

Mas não, eu não vou desistir dos homens. Eu sei que o rapaz certo está algures e algum dia eu vou encontra-lo. Talvez eu vá passar por outras relações de merda, mas um dia eu irei encontrar um rapaz que me vai gostar de mim e respeitar-me.

Algum dia…

Eu só desejo que esse dia chegue em breve. Eu não gosto de me sentir sozinha e desde que a Jamie tem namorado, eu passo mais tempo por minha conta do que antes. É por isso que passar o meu tempo a trabalhar no jornal vai me ajudar a sentir-me melhor. Manter-me ocupada, sempre me ajudou com as dores de coração.

Eu certifico-me que o meu cabelo está no sitio certo e aplico alguma base porque a minha pele está vermelha devido a todo o choro. Normalmente não uso maquilhagem porque, honestamente, eu não faço ideia de como fazer isso, mas ao menos eu sei como por alguma base. Isso é imenso para mim. A Jamie diz sempre que sou uma rapariga sortuda porque eu não preciso de usar maquilhagem para parecer bem. De certeza, isso salva-me muitas vezes e eu só uso maquilhagem para ocasiões especiais, com a ajuda da Jamie, é claro.

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