Chapter 34 - Summers

173 12 3
                                    

N/A: Eu não queria vir armar-me em bruta, mas estou desiludida. Eu sei que demoro mais tempo a postar, mas agora que fiz update duplo, ninguém votou no outro capítulo. Fogo, eu acho que mereço pelo menos, dois ou três votos. Vocês podem achar que não, mas não é fácil traduzir dois capítulos duma só vez para vos agradar! Desculpem, mas precisava mesmo de desabafar... Aqui está o penúltimo capítulo. Se tudo correr bem, publico o último e o epílogo no próximo fim-de-semana. Se não vos custar muito, votem por favor. 

Capítulo 34 – Summers

O momento em que eu vejo o outro jogador a deslizar na direção dele, eu grito. Quando eles colidem eu não consigo respirar e quando os paramédicos o levam, com ele a continuar a chorar de for, eu estou a chorar a sério.

Eu luto pelo caminho para sair das bancadas. Nada mais importa, eu não quero saber das lutas. Eu não quero saber que nós não estejamos mais juntos. Eu não me importo de todo! Eu só me importo que ele esteja magoado. Que ele esteja em sofrimento e eu preciso de o ver. As pessoas não se querem mexer e eu tenho de as empurrar para o lado. Eu não quero saber. Eu preciso de chegar a ele antes de eu ter um ataque cardíaco.

Eu vi a forma como ele caiu ao chão, a forma como o outro jogador bateu no seu tornozelo e a forma como o Louis gritou em agonia. Eu continuo a chorar, desesperada por chegar a ele. Eu não me importo com quem eu tenho de enfrentar, eu chegarei a ele. Mesmo que eu tenha de enfrentar os seguranças.

Felizmente, eu não chego a isso. Quando eles vêem o quão desesperada eu estou, como eu estou a chorar e a repetir o nome do Louis eles deixam-me entrar. Eles até me dizem para onde os paramédicos o levaram. A final é, de novo, em Londres então eu nem se quer conheço este sítio, mas eu corro tão rápido como eu consigo e eu abro a porta com a força de um tufão.

"Louis!" – eu grito e quando eu o vejo na maca, eu precipito-me para ele.

Oh meu Deus, o meu Louis, ali, com suor por toda a sua cara, com dores. Não há nada na minha mente a não ser ter a certeza que ele está bem. Para fazer a dor ir embora.

"Hey, senhorita, por favor, passe para o lado." – um paramédico diz mas a mão do Louis alcança a minha.

"Não, por favor, deixe-a ficar." – ele implora e o meu coração bate de novo enquanto eu alcanço a sua mão. Neste momento, tudo o que aconteceu entre nós não importa. Este é um tempo limite para nós.

"Oh Deus, tu estás bem?" – eu pergunto e balanço a minha cabeça, espremendo a sua mão. "Pergunta estúpida. Como é que te estás a sentir? É suportável?"

"Eu estou melhor agora" – ele sorri, levando as nossas mãos à sua boca e beijando a parte de trás da minha. "Agora que estás aqui eu estou muito melhor." – ele murmura e eu sinto-me quente de novo. É como se eu estivesse finalmente em casa, depois de dias num frio impiedoso. Eu estou finalmente onde pertenço.

"Okay, eu já volto. Vou deixar-te com a senhorita aqui. Eu preciso de falar com o teu treinador, por isso não te mexas e mantém-te calmo." – o paramédico instrui e o Louis apenas assente, mas os seus olhos estão presos nos meus. Eu não tenho a certeza se ele está a prestar atenção.

Uma vez que o paramédico se foi embora, eu aproximo-me do Louis, a minha outra mão indo para a sua face, cobrindo a sua bochecha. A sua expressão toda relaxa e um sorriso aparece nos seus lábios. Eu sei que o meu toque não faz diferença, mas parece que sim.

"Tu és o melhor analgésico de sempre." – ele murmura, fechando os seus olhos por uns segundos.

O meu próprio coração dói agora. Era como se estivesse morto antes, mas agora que estou aqui com ele, a tocar-lhe, começou a doer de novo por causa disto, agora mesmo, ser o que nós tínhamos antes de ele ser partido e destruído. Sim, agora neste preciso momento está como costumava estar, quando era perfeito. Eu a confortá-lo, ele a sorrir, mas eu sei que não funciona mais assim. Eu... Eu sei que uma grande parte é culpa minha, porque eu não consigo controlar os meus ciúmes. Mas eu não consigo fazer isso sozinha. Eu não sei como. Eu tenho tentado tanto e eu confio nele... Ou costumava confiar nele, pelo menos, mas quando eu vejo aquelas raparigas em todo o seu rosto e ele a ser abstraído, eu... Eu não consigo pensar direito. Honestamente, isso embacia a minha mente.

Enhance | Tradução Pt ☑Onde histórias criam vida. Descubra agora