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Chapter 15 - Tomlinson

Nota: Boa tardeeeeee! Como estão os meus leitores lindos? Quero dizer-vos que este capítulo deixou-me assim meio derretida porque eu sou Louis Girl e os meus sentimentos morreram todos com a parte final deste capítulo. Julguem-me, mas sou demasiado sensível! Okay, como não tenho nada para dizer já estou a disparatar, por isso vou-me mas é calar para vos deixar ler em paz. (rimei duas ou três vezes nesta frase, scrr) Se tiverem alguma dúvida, já sabem: mandem mensagem aqui no Watty ou falem comigo através do Twitter (@inesmartinsxx). Kisses!

Capítulo 15 – Tomlinson

Ser amigo de um dos membros do staff do bar é ótimo quando tu vais na tua mota e depois tu bebes demasiado que tu não consegues conduzir de novo para casa, ainda menos levar a rapariga por quem tu és doido contigo. O Nate ajuda-me a levar a mota de volta para os dormitórios enquanto a Robin e eu arranjamos um táxi de volta para o campus. Desta vez eu estou mesmo bêbado, eu não fui com calma na cerveja. Nesta ocasião é a Robin quem está mais sóbria e cuida de mim. É humilhante, mas neste estado eu não quero saber.

Enquanto o condutor do táxi traz-nos de volta para o campus, eu deito-me no banco do passageiro e viro a minha cabeça para olhar para ela, tão bonita, tão natural, tão… perfeita. Eu não sei se é por causa de eu estar realmente bêbado e eu não tenho controle algum sobre as minhas emoções, mas é como se tudo aquilo que eu sinto pela Robin me estivesse a oprimir. Eu quero gritar-lhe sobre como me sinto, como eu me tenho sentido durante todo este tempo. Eu apenas quero agarrá-la nos meus braços e beijá-la sem sentido. Mas continua a existir uma parte sóbria em mim e essa parte está a dizer-me que não irá acontecer nada como isso. Eu não irei beijar a Robin quando estou bêbado e eu não estou certo se me lembraria que isso tinha acontecido. Quando eu a beijar, quando eu lhe disser tudo o que sinto por ela eu quero estar plenamente consciente de tudo.  Da forma como eu a agarrarei nos meus braços, da forma como os seus braços me irão manter perto, da forma como os lábios dela se irão moldar aos meus. Eu quero relembrar cada segundo daquele momento, todos os sentimentos, tudo.

Eu não irei beijá-la pela primeira vez quando estou assim, mesmo que eu esteja a morrer por fazê-lo e sendo difícil de me controlar. Eu não irei.

Mas ela parece tão bonita e ela sorri para mim, e encontra os meus olhos e eu sinto o meu coração correr e as minhas mãos doendo para a alcançar. A sério? Como é que eu me posso sentir assim, tão hipnotizado, tão apaixonado quando eu mal a conheço? Sim, eu sei que leio a coluna dela sempre e eu meio que me sinto como se a conhecesse, mas não é a mesma coisa. Eu nunca a tinha visto rir-se até à pouco tempo, pelo menos, não da forma que ela se ri quando está comigo. Eu nunca vi os olhos dela brilhar daquela forma quando ela fala de futebol. Eu nunca a vi corar ou ficar envergonhada até eu começar a falar com ela.

Eu tinha uma paixão por ela antes de a conhecer e desde que eu tive a oportunidade de propriamente me apresentar e começar a falar com ela, eu apenas… Todos os meus sentimentos por ela têm-se tornado mais fortes. Eu estou definitivamente louco pela Robin Summers e todas as novas coisas que eu aprendi sobre ela.

Às vezes, durante alguns segundos, eu acho que ela também se sente assim, que eu apenas tenho de ganhar a coragem e confessar, mas depois eu volto à realidade e percebo que apenas estou numa zona de amizade. Eu tenho problemas em acreditar que eu poderia ser tão sortudo para ter uma rapariga como a Robin a gostar de mim. Muito menos a própria Robin. Isso soa quase impossível.

“O que foi?” – ela pergunta enquanto eu a continuo a observar, um sorriso tolo nos meus lábios, eu sei disso. “Porque é que estás a olhar para mim assim?” – ela está a sorrir mas eu sei que ela está a ficar consciente. Eu devia desviar o olhar mas eu não consigo, eu apenas não consigo.