42 - capítulo🍃

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Começou a passar uns trailers, e logo ouvi a voz da cobra da Margot.

- mora aqui perto? - ela pergunto pro Arthur, vadia.

- sim. - ao menos ele não deu corda.

- eu moro em um flat aqui perto. - não vou beber meu refri, tenho que economizá pra derrama ele na cara dela.

- legal.

- talvez você possa me fazer uma visita um dia desse. - ai já e demais.

- da licença, meu namorado quer assisti o filme. - eu disse e ela me encarou de cima a baixo, e eu a olhei desafiadora, coloquei meu rosto na curva do pescoço de Arthur, e ele passou o braço em volta de mim.

- minha ciumenta. - ele disse no meu ouvido.

- to falando sério, se você não corta essa puta, eu mato ela.

- okay, fiquei até com medo.

- que bom. - disse no ouvido dele e vi ele se arrepiar.

O filme era de terror, e ate que e bom, mas sempre tem algo pra atrapalhar.

- eu tenho muito medo de filme de terror Arthur, fica aqui perto de mim. - ai já e demais, vadia.

- desculpa, to com minha namorada. - ele disse, toma vadia.

- ela não vai se importar, ate porque aqui e bem melhor. - hahaha, ela pensa que eu sou surda?

Peguei meu copo de refrigerante e me levantei, jogando tudo na cabeça dela.

- AAAAA, Arthur! Olha o que essa selvagem fez em mim!

- e ficou legal, combinou com sua vergonha na cara. - disse e ela saiu dali catando coquinho.

- ai mando bem Vic! - disse Hanna.

- Não são amigas? - perguntei.

- não, a Margot e mó galinha, só andamos com ela porque e prima da Madson.

- não bote a culpa em minha, minha mãe que pede pra saímos com ela. - rimos. - acredita que ela já deu em cima do meu Henrizinho?

- para de me chamar assim amor. - disse Henrique, e rimos voltando a assistir o filme.

Assim que acabou saímos do cinema, conversando trocamos os números de telefone, e eu e Arthur fomos pra casa.

- onde estavam? - perguntou mel.

- fomos ao shopping encontramos uns amigos e perdemos a hora. - disse Arthur.

- Vic! Ainda bem que esta melhor. - ela me abraçou. - o papai quer falar com você.

- onde ele esta?

- no escritório.

- okay, eu vou lá.

- ta amor. - Arthur disse fazendo meu coração saltar pela boca, nunca vou me acostumar com ele me chamando de amor, parece tão surreal.

Abri a porta de vidro, do escritório.

- licença.

- oi Vic, pode se sentar.

- o que ouve com meu pai?

- hoje de manhã ele foi transferido pra Austrália, seu pai nasceu naquele pais então ficara preso lá.

- não pode ser.

- fique calma, ele disse que esta tudo bem.

- e uma cadeia, não tem como estar tudo bem.

- se acalme Vic, ele me disse que não quer que você vá a prisão.

A prisioneiraOnde histórias criam vida. Descubra agora