A casa stava em total silêncio, eu queria falar com meu pai, e eu preciso disso pra consegui resolver minha vida, vesti uma calça jeans e um casaco de moletom, peguei um dinheiro que tinha guardado, chamei um taxi, e ele parou em frente ao prédio onde eu vivi quase minha vida inteira.
Arthur vai ficar com raiva de mim depois disso, mas não da pra viver pra sempre com essa dúvida.
Paguei o taxi e entrei no prédio, logo seguranças me barraram.
Xxx - A senhorita não pode entrar sem autorização do sr Pedro.
- Sou eu. - tirei o capuz, o coque do meu cabelo desmanchou e meu cabelo caiu como uma cascata em minhas costas. - victória. - todos me encararam como se eu fosse uma alienígena.
- Vic! - olhei pra frente e meu pai estava lá parado, apesar de tudo que ele me disse naquele dia,eu ainda o amava, ele pode ter sido duro comigo nos últimos messes, mas ele sempre se esforçou pra me ver feliz, e isso ninguém nunca fez por mim, ele me ensinou a amar o próximo, respeitar, e cuidar do que eu tenho, ele nunca deixou minha mãe morrer nas minha lembranças, mesmo que ela tivesse o abandonado, ele nunca a desprezou na minha frente, uma lágrima solitária escorreu meu rosto. Ele caminhou ate mim, e me abraçou, mas eu não retribui, eu o amo, mas a única coisa que me vem a mente foi o tapa que ele me deu no dia que sequestrou.
- tenho que falar com você. - disse e ele me guiou ate o seu escritório, que eu não conhecia.
- estou feliz por você ter voltado.
- da ultima vez que estive aqui você não parecia tão feliz assim. - disse brincando com um lápis que estava sobre a mesa.
- Vic, você não sabe como tinha sido difícil para mim nos últimos messes, você sempre foi meu bem mais precioso e eu te perdi.
- mesmo eu não sendo sua filha? - ele me encarou e eu coloquei meus braços sobre a mesa. - eu sei de tudo, o Carlos me contou, então eu fui fruto de um estrupo.
- aquele miserável! Ta vendo! Era disse que eu tinha medo.
- medo de que?
- de que você descobrisse a verdade.
- e o que e a verdade pra você?
- Vic, eu me apaixonei pela sua mãe, e ela engravidou, no início eu não queria ter um filho, quero que ela abortasse, mas com um tempo me apaixonei com a ideia de ser pai, e acabei te amando mesmo antes de você nascer, depois que você nasceu eu você e sua mãe vivemos tempos felizes, ate ela começar a ficar estranha, no dia que estávamos brincando na neve, aquele homem apareceu e atirou nela, você começou a chorar e eu fui te acalmar, mais quando virei não vi o corpo da sua mãe, então eu não deixei você ver que o corpo havia sumido, levei você pra casa e quando entrei na sala, vi a carta sobre o sofá, eu li tudo que havia naquela carta e me surpreendi...
- tem a carta?
- sim. - ele mecheu na gaveta. - aqui esta, pode ler.
- okay. - abri a carta e comecei a ler.
" Pedro, eu te amo com todas minhas forças nunca duvide do meu amor por você.
Tem muitas coisas na minha vida que você não sabe, o Carlos me estrupou e eu engravidei da Vic, eu fiquei com vergonha de dizer que fui estrupada, por isso menti, eu não queria isso, eu juro, eu daria tudo pra ela ser sua filha.
O Carlos vem me ameaçando a 2 messes, ele diz que se eu não fugi com ele, ele vai matar você e a Vic, eu amo vocês e não posso deixar isso acontecer, não queria deixar a Vic pensar que eu a abandonei, então Carlos bolou esse plano de fingir que atirou em mim, não podia deixar vocês sem explicações, sei que você vai sofrer, mas todas as vezes que isso acontecer, olhe pra Vic, e lembre que isso foi pra salvar a vida dela, não a Culpe por nada, a ame como você sempre fez, eu serei infeliz pelo resto da vida, mais seria mais ainda se algo acontecesse com vocês por minha culpa.Amo você e a Vic, de a ela todo o amor que eu não posso dar. "
Limpei as lagrimas do meu rosto e o entreguei a carta.
- Depois que eu soube de toda a verdade, eu fiquei acabado, eu tinha medo, medo de que você descobrisse a verdade, e de que não me amasse mais, por isso lhe prendi nesse prédio, pra nunca você se afastar de mim, mas isso não foi o suficiente.
- Eu já sei de toda verdade, mas mesmo assim estou aqui, não me importa se você não e meu pai, o que importa, e que mesmo depois de saber a verdade, você cuidou de mim, e eu te admiro por isso, na última vez que eu estive aqui, você me julgou e me bateu, mas mesmo assim você e meu pai.
- me perdoa por isso, a raiva e o pavor de te perder foi maior que eu, eu te amo mais que tudo, você foi a única coisa que me sobrou, eu não quero te perder. - ele stava ajoelhado de frente pra mim e eu o abraçei.
- não me importa o que dizem, você e meu pai, e eu te amo, nunca vou te abandonar.
- eu te amo minha filha. - ficamos conversando ate que eu olhei e já era 22:39. Arthur deve estar desesperado ele vai me matar.
- pai tenho que ir.
- pra onde vai?
- eu esto morando na casa do meu namorado.
- não quer voltar pra aqui?
- eu adoraria, mas ele me ajudou muito nesses messes, não posso deixá lo, mas eu prometo sempre vim te visitar, eu nunca vou te abandonar.
- assim espero, qualquer coisa, eu estarei aqui de braços abertos.
- okay pai. - ele me abraçou.
- a filha toma. - ele me estendeu um cartão.
- pra que isso?
- pra você compra coisas que tiver precisando.
- não precisa pai.
- eu insisto, você ainda e de menor, eu devo te sustentar.
- pai eu não quero.
- Vic, por favor, pega, quando você for fazer matrícula na escola você me chama, qe irei com você, e pagarei as mensalidades, compra um celular, e qualquer coisa que precisar.
- ta bem, obrigada pai.
- te amo filha.
- eu também. - me despedi e chamei um taxi.
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AAAAAA que lindo capítulo.
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A prisioneira
Roman pour AdolescentsOlá sou Vic, eu não moro em nenhuma cidade ou pais mais sim no alto de um prédio , ha qual eu não tenho a localização de onde fica eu imagino que seja em Paris pois e muito linda a vista que da pra ver pela janela, as vezes na Austrália por conta do...