28 - capítulo

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  O eclipse já havia aparecido no céu, já estava a muito tempo andando sem rumo não queria mais nada a não ser isso, na verdade eu não tenho nada.

   Andei pelas ruas escuras, já estava em uma rua cheia de casas, não sabia que lugar era esse, já estou a quilômetros de distância da casa do Arthur...

  Passei em frente a uma casa e vi uma mulher sai de lá, olhei pra mulher e ela me lembrava minha...

Eu - MÃE!? - a mulher me olhou surpresa, ficou me encarando, uma lágrima escorreu dos seus olhos, ali eu tive certeza era ela minha mãe... Minha mãe! Corri ate ela e ela correu ate mim, nos abraçamos, aquele e o abraço que eu tanto senti falta...

Mãe - victória! Minha pequena Vic, e você! - ela disse entre soluços me abraçando novamente.

Eu - mamãe eu te amo tanto! Eu precisei tanto desse abraço, eu nunca mais quero me separar de você, me promete que não vai me abandonar!?

Mãe - Vic não e assim... - ela saiu de perto de mim s me encarou nos olhos.

Eu - co-como assim? - lhe encarei - você ta aqui não ta? Por que não pode ser como antes?

Mãe - tem coisas que você não sabe querida... E melhor você não...

Xxx - Olha só, Vic! A que devo essa honra de sua presença? - disse uma voz atrás de nós.

Mãe - Vic corre! Corre agora! Não fique aqui!

Eu - mas mãe...

Mãe - corri Vic, eu te amo! - corri o maximo que pude vi que minha mãe corria junto a mim, olhei pra traz e o homem vinha atrás de nós com uma arma. - vamos nos esconder naquele beco! - corremos ate o beco, senti algo ou melhor alguém cair no chão olhei pra trás e era minha...mãe com muito sangue nas costas, fui ate ela e me joguei nela.

Eu - Mamãe não vai, por favor, logo agora que eu descubro que você esta viva, por favor! Não me deixe, não me abandona, não me deixe só! Eu lhe imploro! Por favor...

mãe - Vic...tem muitas coisas que vão ser esclarecidas, e por favor seja forte...por mim... - disse e logo em seguida fechou os olhos.

Eu - MÃEEEEEE... - tentei balançar mas ela na acordava, senti um empurrão e me senti sendo jogada pra outro lado, olhei pra cima e era o homem que me sequestrou aquele dia.

Xxx - que comovente pequena e indefesa Vic... - se ajoelhou ficando da minha altura, pode dar adeus a sua vidinha, mas antes tenho que esclarecer algumas coisas do seu passado, que todos te esconderam...

Eu - do que ta falando?

Xxx - lembra quando te disse que sua vida era uma farsa? - sorriu como um demônio. - então lá vai sua vida real, sabia que eu era namorado da sua mãe? Essa mulher jogada aqui no chão! Eu a amava e ela também, ate aparecer aquele homem que você chama de pai...e acabar com tudo, sua mãe se apaixonou por ele, não fiquei convencido com o termino e um dia eu estrupei sua mãe, sim você e fruto de um estrupo, o homem que você chama de pai ficou furioso...eu queria que sua mãe abortasse mas ela decidiu ficar com a aberração que gerava na barriga, seu pai não sabia que o filho era meu, coitado, sempre pensou que você era fruto do amor deles, dois tolos...quando você nasceu e completou 4 anos decidi colocar um pouco de chamas na vidinha de vocês, foi ai que comecei a te ameaçar, seu "papai" não sabia das ameaças, ate que eu a obriguei forjar sua morte e fugir comigo, foi ai que nos fizemos aquela incensação, sai do carro, atirei a arma carregada de jumbo nela, a bolsa de sangue que estava presa no seu peito estourou, antes dela morrer colocou um pouco na testa, você como era uma criança burra, acreditou que o tiro foi na cabeça, que trouxa nem parece ser minha filha, você chorava desesperadamente, seu pai te abraçou nesse momento sua mãe levantou sem que vocês perceberem, e nos fugimos, mas como ela era trouxa e sentimental, deixou uma cartinha de despedida ao seu pai, e disse que você não era a filhinha dele, tadinho, então ele te prende ate hoje, não porque te ama, mas sim porque quer que sua mãe nunca mais te veja, mas veja só o que ela fez....estragou o nosso incrível teatro, e eu não poderia deixar ela viver sendo que cometeu um ero tão grave. - ele pegou a arma e posicionou em minha cabeça, nada mais me importa, não tenho nada e nem ninguém, só tenho minha lagrimas, o Arthur não precisa mais de mim...ele vai ter um filho daquela garota... Não vai me querer mais...

Eu - atira logo, pode atirar, não tenho mais nada nem ninguém, se você atirar me fara um favor.

Xxx - você não sabe o quanto adora fazer esses tipos de favores, da mesma forma que eu contribui pra te trazer ao mundo, eu vou tirar. - ele ficou me encarando.

- ta esperando o que? Atira logo de uma vez!

- calma e qe você nem sabe o nome do seu pai...

-EU SÓ TENHO UM PAI. E ELE SE CHAMA PEDRO OUVIU P-E-D-R-O.

- não amor, seu pai sou eu e eu me chamo Carlos, seu único pai.

- VOCÊ NÃO E MEU PAI!

- mas o homem que te bateu e?

- ao menos ele não vai me matar.

-  amos acabar logo com isso, não precisa dizer suas ultimas palavras.

- vá pró inferno! - ouvi um barulho muito forte, e um corpo cair no chão em seguida. O meu deus, sera que sou eu caindo no chão? Não sabia que não sentia dor depois da morte...

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Gizuuuuissss, sera que a Vic morreu?

O próximo capitulo contara a versão do Arthur, e no final haverá uma surpresaaaaaaa

HAAAAAAA EU AMO VOCÊ! NÃO CREIO 229 visualizações!

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