22. Proibidos.

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Descubro através de Justin que meus tios estão preocupados com nossa "amizade".

Bem contraditório, porquê eles eram nossos maiores apoiadores. Mas agora acham que Justin pode surtar a qualquer momento e querer me machucar, oque é uma grande bobagem, porquê ele nunca tocaria em mim dessa forma.

Deitados sobre a cama do hospital, nós conversamos sobre oque vamos fazer a respeito disso, e consigo uma breve discussão por termos opiniões divergentes.

Justin acha melhor não tocarmos no assunto com eles por enquanto, e tentar ficar comigo escondido.

Eu não aprovo a idéia, querendo ao máximo não mentir para ambos, mesmo sabendo que seria difícil eles aceitarem meu quase relacionamento.

- Eu não posso arriscar ficar sem falar com você denovo.

- Justin, não vai adiantar se a gente mentir agora.

- Eu entendo a preocupação deles, viu onde você está? É culpa minha, Amber.

Ele abaixa o olhar, e fita nossas mãos que tem nossos dedos entrelaçados. Volta e meia ele os beija, ou minha bochecha. Eu sempre sorrio, com medo de ele reparar que minhas bochechas estão fervendo de tão vermelhas.

- Se eu fiz oque fiz, foi por decisão minha. Você não me forçou a fazer nada, é uma forma minha de tentar curar minhas frustrações. - uso as melhores palavras que encontro, com medo de piorar as coisas que acabaram de melhorar.

- Eu sei que tenho uma parcela de culpa.

- Escuta. - me viro para ele, seguro seu rosto com as duas mãos, e me controlo para não beija-lo. - Eu sei que as coisas fugiram do nosso controle, mas eu confio em você, eu... Eu tô apaixonada por você, Justin Bieber, e nada nem ninguém no mundo pode mudar isso.

Nos beijamos, porquê esse ato consegue descrever claramente tudo oque sentimos um pelo outro.

Ficamos mais algumas horas juntos, e por volta de sete da manhã ele vai embora, a enfermeira chega um tempo depois para me examinar, depois meu tio, avisando sobre minha alta.

Dentro do carro o silêncio se intala, procuro meu fone no porta luvas, mas não estão lá.

- Nem adianta botar fone para não me ouvir. - suspiro. - Eu sei que ele passou a noite com você no quarto, isso precisa parar, Amber.

- Por que?

- Por que? Você viu da onde acabamos de sair? Você sangrou tanto que ficou desacordada. Eu não quero mais você e Justin se vendo.

- Não foi ele quem me deu a gilete, eu me cortei porquê quis.

- Porque brigou com ele, se toda vez que se desentenderem isso acontecer... Eu não posso arriscar de perder também.

Ele para o carro, então percebo que já chegamos em casa. Saio do veículo, ignorando seus chamados, e entro em casa.

- Amber Price, volte aqui! - até Joe se assusta quando meu tio berra meu nome.

- Eu não vou me matar como minha mãe fez. Eu não vou matar ninguém e depois tirar minha vida. - grito, do meio da escada.

- Quem pode me garantir que ele não vai te machucar?

- Eu garanto. - grito ainda mais. - Eu confio nele, e o amo, nem você, nem ninguém vai mudar isso.

- Eu proibo vocês de se verem.

- Adam, isso é de mais. - Joe tenta tocar seu ombro, mas ele esquiva e logo volta a dizer.

- De mais vai ser quando ele bater nela, não dá para prever quando Justin vai surtar... Eu não vou esperar isso acontecer.

Remember, I Love YouOnde histórias criam vida. Descubra agora