P.O.V. Justin Bieber.
Ela estava linda.
Nunca tinha visto um vestido cair tão bem em uma garota, realçava suas curvas. Eu fiquei louco. Seu cabelo estava liso, e os olhos pareciam mais destacados, tudo estava perfeito.
Ela é perfeita.
Eu me controlei ao máximo, fiz de tudo para não dizer mais doque deveria, mas em alguma hora saiu, eu simplesmente disse oque estava guardado a muito tempo.
Estou tão apaixonado quando fodido. Tudo em proporções enormes, tão grandes como meu sentimento por ela.
Ignorei os chamados de minha mãe e praticamente corri até meu carro, sem me importar em vestir uma blusa, muito menos com meu estado, porquê eu fumei pra caralho antes de ela chegar. Mas eu não fiz atoa, eu só queria tirar os lábios dela da minha cabeça.
Malditos lábios.
Maldito beijo.
Filha da mãe, linda pra cacete.
Eu não merece, realmente não a mereço.
Eu acredito em Deus, acredito que Ele tem um propósito maior para todos nós, só não quero acreditar que logo Amber seja meu propósito.
Porque ela é boa de mais para mim ou para essa merda toda na qual eu sempre estou metido.
Depois de dirigir quase meia hora, finalmente decidi que iria para o meu lugar.
Blackwood é um lago afastado e pouco conhecido na região. Algumas pessoas vem para pescar, os mesmos trazem suas famílias para churrascos de domingo, ou para acampar. É pouco frequentado, perto da natureza e silencioso, transmite paz.
Estaciono o carro, mas continuo dentro do mesmo, respirando fundo, tentando organizar meus pensamentos.
Até que uma idéia passa pela minha mente.
Procuro o número do meu pai na agenda do telefone e boto para chamar, demora alguns segundos, mas ele atende quando estou quase desistindo.
- Aconteceu alguma coisa?
Não esperava outra pergunta, minha mãe só o liga para a avisar que eu fiz merda. Imagino oque está passando por sua cabeça quando eu mesmo o procurei.
- O apartamento de Manhattan. Você ainda vai passar para o meu nome?
- Sim, mas só quando...
- Eu quero sair daqui.
Silêncio.
- Justin, pense melhor, você tem a sua mãe.
Dou uma risada irônica.
- Você pensou nela, ou em mim, quando dormiu com a metade das mulheres de Stratford?
- Esse assunto não diz respeito a você. - seu tom muda, toquei na sua ferida quando falei disso.
- Você não tem moral nenhuma para falar sobre abandonar alguém, pai.
- Eu não vou passar um imóvel para o seu nome, só porquê está com raiva.
- Então só me deixe ir, é o mínimo que pode fazer.
Ele suspira.
- Tenho que conversar com sua mãe antes.
- Eu quero sair daqui antes das férias.
- Não tome medidas precipitadas por um momento, Justin.
- Devia ter pensado nisso antes de me mandar para outra cidade junto com a minha mãe. - com isso, eu desligo.
Jeremy deixou o apartamento para mim, dizendo que eu podia morar lá quando terminasse os estudos e começasse a faculdade. Ao menos uma atitude sensata que ele teve.
Não está oficialmente no meu nome, mas se eu for emancipado, posso adiantar a papelada de transferência.
É o melhor a se fazer agora, assim eu fico longe de Amber, e ela pode seguir com uma vida normal.
Quando chego em casa, está tudo vazio, aproveito e passo pela lavanderia, pegando uma garrafa de vodka que escondo aqui.
Uma vez minha mãe descobriu uma garrafa de whisky dentro do meu closet, quando ia guarda minhas roupas. Foi um grande inferno, o irônico é que aqui ela não desconfia.
Já no meu quarto, eu acendo um baseado, enquanto bebo aos poucos o líquido quente e que me faz esquecer um pouco dos meus problemas.
A fumaça parece se formar com o formato do seu rosto, e a bebida só ajuda mais na ilusão, eu até ouço a voz de Amber. Uma voz doce, mas ao mesmo tempo firme.
Dois baseados depois, eu tô pior ainda.
Será que ela iria gostar menos de mim, caso soubesse que eu uso quase todo tipo de droga? Desde maconha, a cocaína, heroína, dentre outros tipos de entorpecentes.
Meus sentidos já se foram, junto com o líquido da garrafa transparente. Tento me levantar, mas caio no chão e acabo dando risada disso.
Com muito custo, consigo pegar meu celular em cima da cama, sem que percebo estou ligando para ela, que atende no segundo toque.
- Justin? - sorrio ao ouvir meu nome sendo pronunciado em sua voz.
- Me pergunta. - peço, com a voz arrastada, me avise embolando nas palavras.
- Está pensando em quê?
Fecho os olhos, quase apagando.
- Em você... Eu tento te tirar da porra da minha cabeça, mas você não sai. Eu tento parar de pensar em você, mas não dá. - gemo em frustração, quando tento me levantar e novamente caio. - Por que? Por que tão bonita?
- Justin, onde você está?
É a última coisa que escuto, antes da minha cabeça começar a pesar, meu corpo todo não obedece aos meus comandos, tudo fica mais lento e a gravidade me puxa mais ainda para baixo.
Tudo está girando, mas mantenho meus olhos abertos. Eu ligo para continuar olhando para porta, até que vejo Amber entrar. Ela me encara com um olhar diferente, quase decepcionado, mas se aproxima, fazendo seu perfume me embriagar mais doque as drogas que eu usei.
EU ESCREVI ESSE CAPÍTULO 3 VEZES! T R Ê S VEZES!
Primeiro eu apaguei sem querer, porquê sou lerda. Depois o wattpad apagou, porquê sou azarada, foi quase agora. O último foi esse, eu não desisti porquê é um capítulo importante, está falando mais sobre a relação dele com o Jeremy, e achei beeem importante descrever como ele ficou esse tempo sem a Amber, para vocês verem e se "adaptarem" com esses momentos de fossa do Justin. É isso. Mereço votos e comentários, xuxus.
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Remember, I Love You
FanfictionEles encontraram um no outro a paz que precisavam, o irônico foi que a tempestade também veio junto com o romance.