26. Primeiro.

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Joe e eu achamos melhor levar Amber para minha casa. Depois de surtar, minha mãe decide me ouvir e cuidar do pequeno corte que consegui no rosto, ela não parece gostar quando digo que Adam ficou pior que eu, mas não reclama.

- Como ela ficou? - pergunta, guardando os medicamentos na caixa de primeiros socorros.

- Sinceramente eu não sei o quanto ela ouviu, e tô com medo por isso.

- Você falou alguma coisa?

- Mãe, a única pessoa que Amber tem é Adam. Não sei ao certo como foi a morte dos seus pais, mas eu sei que ele a ama, e sei que ela também me ama, ouvir ele falando que não nos quer juntos deve ter doído.

Minha mãe suspira de forma pesada.

- Você tem razão.

- Eu não quero tirar isso dela também.

Troco mais algumas palavras com ela antes de subir.

Amber dorme na minha cama, sorrio sem perceber ao vê-la tão serena e tranquila. Tento fazer o mínimo possível de barulho antes de ir tomar banho, porquê sei que ela está casada psicogicamente e se acordar vai começar a pensar sobre tudo oque está acontecendo, então é melhor deixá-la dormindo por enquanto.

Termino meu banho e me deito ao seu lado, acabo pegando no sono rápido de mais e acordo com batidas na porta.

Meus braços estão na sua cintura, mas Amber está acordada me observando.

- Posso me acostumar em acordar assim todo dia. - murmurro, passando a mão no rosto.

- Com uma psicopata te olhando dormir? - beija meu pescoço, fazendo meu corpo se arrepiar.

- Do seu lado, e eu já te olhei dormindo também.

Me levanto e atendo minha mãe na porta.

- Não vai sair para o jantar?

- Não, mãe.

- Vou trazer alguma coisa para vocês comerem.

Ela sai e eu volto para cama.

- Você dorme muito. - Amber senta na cama, prendendo o cabelo em um coque.

- Olha quem fala.

Seu sorriso é bonito, poderia fazê-la sorrir assim sempre. Tudo nela é muito bonito, acho que nunca vou me acostumar com isso.

- Para de ficar me encarando assim. - bota as mãos no rosto.

- Assim como?

Tiro suas mãos do local, e beijo sua bochecha.

- Não fica corada, Amber, eu preciso me controlar. - sussurro em seu ouvido.

- Não pedi para se controlar.

Me afasto um pouco, conseguindo ver seu olhar para mim.

O beijo é diferente, o toque é diferente, tudo é mais intenso... Ela está fascinante com seus olhos castanhos curiosos sobre mim, atenta a cada coisa que eu faço, com meu corpo sobre o seu, no meio de suas pernas e meus lábios percorrendo seu pescoço, desço para cravicula, onde demoro um pouco mais, chupando levemente o local.

Suspiro ao sentir sua mão no meu abdômen, ela as desce até a barra da minha calça de moletom que deixa meu pau bem marcado por sinal.

- Eu tô com medo, mas eu confio em você.

- Amber, a gente pode esperar.

Por mais que eu não queira.

- Promete que vai ser gentil? - ela fala bem perto do meu ouvido.

Remember, I Love YouOnde histórias criam vida. Descubra agora