15. Quebrados.

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Minha pele estava levemente bronzeada. O branco pálido havia sumido, eu não estava vermelha como achei que ficaria, estava alguns tons menos branca doque o de costume.

Assim que chegamos em casa eu quero ir para o outro lado da rua e ver Justin, mas meu tio me faz almoçar primeiro.

Faço a refeição muito rápido, para ir logo vê-lo.

- Querida, calma. Ele não vai fugir. - Joe provoca.

Ao terminar, escovo os dentes e aviso que estou saindo.

Quis fazer uma surpresa e não disse a hora que meu vôo iria sair, então ele não sabe que já estou aqui. Toco a campainha, alguns segundos depois ele atende.

Não espero muito para pular nos seus braços e o apertar em um abraço. Justin me aperta contra seu corpo, com o rosto enterrado no meu pescoço, inspirando meu cheiro.

Ficamos assim um tempo, apenas abraçados.

- Por que não me disse que já estava vindo? - pergunta, quando nos soltamos.

Mas não me dá tempo de responder, pois toma meus lábios. Justin me puxa para dentro de sua casa, sem desgrudar nossos lábios, sorrio entre o beijo, quando sinto minhas costas contra a porta que agora está fechada.

Paramos o beijo por falta de ar, então Justin beija meu pescoço, me causando arrepios.

- Porra... - murmurra, seguro seu rosto com as duas mãos, e colo nossos lábios com calma e delicadeza dessa vez.

Ele suspirou de forma pesada, apertando minha cintura, quando minha língua adentrou sua boca.

Senti tanto falta desse contato, que poderia ficar horas e horas o beijando. Nunca vou me cansar.

- Senti tanto sua falta. - confesso.

- Eu não fumei. - diz, orgulhoso.

Meus lábios se curvam em um sorriso sincero. Eu realmente estou feliz por ele não ter feito isso. Ele se importa com oque eu penso, com minha preocupação com ele. Isso me conforta, saber que de certa forma ele fez isso para me impressionar, ele quis mostrar que pode fazer isso, e eu sei que pode, porquê eu confio nele e sei o quanto se esforça.

Mostro meus pulsos, que estão cicatrizado e sem nenhum corte recente.

Justin os beija, olhando nos meus olhos.

- Vamos subir. - ele segura minha mão, entrelaçando nossos dedos.

No seu quarto, ficamos abraçados enquanto eu lhe conto sobre a viagem.

- Conheci um garoto engraçado. - comento sobre Zayn.

Silêncio.

- Ele mora lá, nos conhecemos na praia. - contínuo.

- Qual nome?

- Zayn. Ele é legal, queria me ensinar a surfar, mas eu expliquei sobre minha falta de coordenação motora. - dou uma risada fraca ao lembrar.

- Pensei que não gostasse de praias, se divertiu muito com ele, não é?

Não gosto do tom que Justin usa ao falar, ele se afasta.

- Foi legal, só isso. - me levanto, ficando sentada.

Ele me ignora.

- Justin, o que foi? - toco seu braço, querendo chamar sua atenção.

- Eu... Eu não sei. - ele se senta também, mas não me olha. - Você gostou desse cara? - franzo o cenho.

- Sim, ele pareceu ser um bom amigo...

Remember, I Love YouOnde histórias criam vida. Descubra agora