38. Verdades.

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P.O.V. Justin Bieber.

Eu sempre fui muito, muito filho da puta.

Mas eu não merecia uma coisa como essa de Amber. A garota que eu amo.

Caralho. 

Ela me puxou de uma tempestade continua que eu mesmo criava, me trouxe de volta a uma vida possivelmente descente, fez com que eu quisesse mudar, consequentemente toda raiva constate que eu sentia foi dirigida para outra coisa.

A porra desse amor.

Eu literalmente daria a minha vida para essa garota na minha frente. Como gratidão ela acaba de confessar que ficou com outro cara.

Reciprocidade é bem importante nos relacionamentos, porém quando a sua garota quer ser recíproca com uma coisa como essa, não é algo muito gratificante.

De fato eu passei o dia com a Caitlin, mas não dessa forma. Ela é irmã do meu amigo, Chaz,  que foi quem me apresentou a Scotter.

Vale a pena explicar isso agora?

Ela queria me deixar com raiva, magoado e frustrado com sua confissão, então seria justo tentar explicar que não tive nada com minha ex?

Não. Ela quer ser má, então eu serei o próprio capeta.

Seus olhos não largaram os meus.

Raiva.

Eu poderia sentir a raiva que ela sentia a metros de distância, mas nem se ela saísse do planeta iria deixar de sentir minha frustração.

Eu poderia gritar. Xingar. Ofende-la. Sair agora e foder a primeira garota que encontrasse no campus.

Porém, minha mágoa e frustração nunca seriam maior do que esse maldito sentimento que eu ainda sinto por Amber Price.

Desgraçada.

- Então... - Respirei fundo. - Você e... - novamente precisei respirar, para não perder o pouco controle que tinha. - Você e o Zayn?

Seus lábios formaram uma linha reta, sendo comprimidos enquanto ela concordava.

Não tinha mais o que fazer ali.

Como um aviso divino, Kimberly entrou no quarto sem bater.

- Aí, droga. Não sabia que estava aqui.

Seu sorriso não me alcança.

Apenas saio do quarto, querendo que um raio caia sobre a minha cabeça por eu ser tão estúpido.

- Espera! - Não me viro. - Vai ser só isso? Não vai nem... tentar?

Tentar?

Seguro a risada amargurada que quase saiu.

- Você acabou de quase que literalmente destruir a porra do meu coração, e quer que eu tente? - continuo de costas. - Amber Price, você é inacreditável.

Saio do seu dormitório.

Foram duas longas semanas. 

O que eu mais comprava eram garrafa de vodkas, depois whisky passou a fazer mais efeito.

Maconha só me fazia lembrar dela. Cocaína era difícil de conseguir, então o cigarro também não saio de perto de mim.

Scotter me ligava todo dia para confirmar mais detalhes sobre a música que iríamos apresentar as gravadoras.

Ser um astro do pop nunca tinha passado pela minha cabeça, a música ajudava a me acalmar, ganhar dinheiro com isso era um efeito colateral positivo. Mas, o cara tinha na cabeça que eu havia nascido para isso.

Remember, I Love YouOnde histórias criam vida. Descubra agora