Eleven

1.5K 245 51
                                        

De repente, comecei a me sentir mais forte, eu já não estava mais desesperado ou sem saber o que fazer, eu não sentia mais nada além de raiva, não conseguia pensar em nada além de arrancar a cabeça de cada alfa presente alí.

Alguns dos alfas começaram a tentar se aproximar mais, mas eu rosnei ainda mais alto, um rosnado que eu não sabia que era capaz de dar, alguns alfas pararam, outros recuaram, mas um foi mais teimoso, ele continuou se aproximando devagar e a cada passo que ele dava, eu apertava mais meus punhos e meus dentes cerrados. Ele chegou ainda mais perto e em um movimento rápido, eu o puxei pelo pescoço e bati suas costas na parece com força, o levantei pelo pescoço e encravei minhas unhas em seu pescoço ao mesmo tempo em que o enforcava, tudo isso, utilizando apenas uma de minhas mãos e olhava para os outros Alfas, que agora recuavam ainda mais. Desviei meu olhar para o alfa que eu enforcava e apertei minhas mãos ainda mais, seu rosto estava vermelho e ele já não tinha mais força para tentar resistir.

Escutei um gemido alto seguido de outros mais baixos e olhei para Minhyuk, que já estava com sua calça e sua cueca na altura do joelho e se masturbava de forma voraz ao mesmo tempo que se contorcia e debatia no chão.

Desisti do alfa e o joguei para o lado, me aproximei mais de Minhyuk e milhares de imaginações impuras e erradas se passavam pela minha cabeça, procurei voltar os meu controle e manter a calma. Retirei minha camisa, cobri as intimidades expostas dele com a mesma e o peguei no colo novamente.

O diretor da escola, que era um beta e mais dois alunos ômegas correram até a porta e a abriram.

— Vem comigo. — o diretor disse e começou a correr, eu o segui. Ele me levou até seu carro, mandou que eu entrasse e assim eu fiz. O guiei até a casa de Minhyuk enquanto o mesmo rebolava em meu colo e eu tentava fazer com que ele não se tocasse, já que isso seria demais para mim. Eu não tinha certeza se me lembrava direito de onde era, mas felizmente acertei o caminho e assim chegamos na casa do Minhyuk, eu agradeci ao diretor e saí do carro com Minhyuk no colo — Jooheon, espera! — ele me chamou e eu o olhei do lado de fora

— É... Eu não tô podendo esperar...

— Você não vai ficar com ele durante o cio, vai? Digo, todo mundo sabe o que aconteceu com Changkyun, você não vai fazer isso com ele também, certo?

— Ele vai ficar bem. — eu disse, corri até a porta da casa e toquei a campainha enquanto ignorava o diretor me chamar. Não demorou para que um homem bem bonito, com características semelhantes às de Minhyuk abrisse a porta. Ele deu espaço para que eu entrasse e assim eu fiz.

— V-Você vai ficar com ele? — eu pensei em dizer "não", pois ainda não achava que Minhyuk estaria seguro comigo, em dois dias, eu quase matei dois alfas. Mas senti Minhyuk se debater em meus braços novamente e eu já não aguentava mais seus gemidos de dor contínuos, eu estava com medo de ferir ele, mas sem mim, poderia ser pior.

— Sim.

— Você... Você é o Jooheon? — eu assenti confuso e ele sorriu — Primeira porta do corredor à esquerda. Eu vou deixar vocês sozinhos, tudo bem? — eu assenti novamente e corri para o cômodo que ele citou.

Assim que entrei no quarto, coloquei Minhyuk na cama, voltei para a porta e a fechei. Quando me virei, ele já havia terminado de tirar as peças de roupa de baixo e estava retirando sua blusa. Assim como seu cheiro e seu beijo, o corpo e Minhyuk também parecia ser bom e viciante, eu realmente queria experimentar e viciar em tudo o que ele tinha a oferecer.

Minhyuk se debatia na cama e ainda gemia de dor, mesmo se masturbando. Eu tinha noção de como ele se sentia, o cio era horrível sem ter alguém alguém para satisfazer nos satisfazer.

Imagine: angústia, desespero, dor, solidão, a sensação de que a quer momento você vai explodir, um tesão absurdo e contínuo que não acaba e não é saciado por mais que você tente, tudo isso, de uma vez só, durante uma semana, isso era passar o cio sozinho. Agora, imagine tudo isso umas cinco vezes pior, esse era o meu cio sozinho e aparentemente, o de Minhyuk também.

Me aproximei devagar dele, eu ainda tentava me controlar e ainda segurava a respiração, mesmo que Minhyuk estivesse naquela cama completamente entregue a mim, eu ainda tinha medo do que eu poderia fazer.

Retirei as mãos dele de seu membro e de sua entrada e as substituí pelas minhas, adicionando dois dedos em sí e os penetrando com força enquanto chupava seu membro com a mesma intensidade.

Minhyuk precisava que alguém o saciasse, e eu faria isso.

Monster [Joohyuk; ABO]Onde histórias criam vida. Descubra agora