Twelve

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Já haviam se passado quatro dias desde que o cio de Minhyuk havia se iniciado e até então, eu não havia perdido o controle da minha personalidade em momento algum, claro, se não levarmos em consideração minhas irritações repentinas, as quais logo melhoravam. Minhyuk parecia bem para um ômega no cio, ele quase não reclamava de dor ou qualquer outra coisa, já que quando o cio começava a incomodá-lo, eu logo tratava de o distrair.

— Fique quietinho, espere o nó desatar.

— Toda vez a mesma coisa, que saco. — ele resmungou manhoso e eu ri enquanto segurava sua cintura para evitar que ele se movesse.

— Você já deveria ter se acostumado. — esperei que o nó se desfizesse e tirei Minhyuk do meu colo, me sentei na cama e retirei a camisinha de meu membro, a amarrando e jogando em uma lixeira perto da cama. Peguei o prato de sopa que havia preparado para Minhyuk, senti ele me abraçar por trás e suas mãos deslizarem pelo meu abdômen enquanto, dava alguns beijinhos em meu pescoço — Minhyuk, não.

— Só mais um pouquinho...

— Não, agora você vai comer.

— Depois eu como...

— Não Minhyuk, você disse a mesma coisa quando cheguei com o prato e eu já cedi à suas vontades duas vezes, agora você vai comer.

— Jooheon... — ele gemeu meu nome e tocou meu membro.

— Minhyuk, não. — acabei me irritando e utilizei minha voz de comando, o que fez com que se afastasse, se encolhesse e choramingasse baixinho.

— E-Esta gelada, eu... eu não quero.

— Quando eu cheguei com o prato estava quente, você não comeu porque não quis, agora coma assim mesmo — ele pegou o prato devagar e hesitante e logo começou a comer, com a cabeça baixa.

Eu não gostava de me irritar com ele, mas não era algo que eu conseguia controlar. Respirei fundo, o cheiro de Minhyuk era ótimo, pois me acalmava de um jeito inexplicável, mas naquele momento, era terrível, pois me excitava muito. Peguei um lençol, cobri as partes íntimas de Minhyuk e tapei meu nariz a minha mão, respirando pela boca para evitar sentir o cheiro de Minhyuk e esperando que ele terminasse de comer. Assim que ele terminou, tirei o prato da mão dele e coloquei na mesinha de cabeceira, ele evitava me olhar, começou a se mexer na cama, cruzando suas pernas, ele estava excitado e precisava se aliviar novamente, mas parecia estar com medo de me dizer, provavelmente por causa jeito como falei com ele.

— Ei... — eu comecei a dizer e toquei sua franja, a colocando para o lado — Me desculpa por ter falado daquele jeito, mas você precisa comer, se não você não vai aguentar até o final do cio, principalmente com o nosso ritmo — ele me olhou e assentiu devagar.

— J-Jooheonie eu... eu preciso... — ele começou a pedir manhoso e eu o interrompi empurrando seu peito com delicadeza, fazendo com que ele se deitasse e logo ficando de gatinhas sobre ele.

— Tudo bem, eu sei. — eu respirei fundo, sentido aquele cheiro pelo qual eu estava tão viciado — Eu já vou resolver isso, ta bom? — ele assentiu novamente e eu o beijei. Ele entrelaçou as pernas em minha cintura e eu não tardei para penetra-lo, iniciando meus movimentos rápidos e fortes ao mesmo tempo em que o masturbava. Isso era o suficiente para saciar Minhyuk, pelo menos por um tempo...

Monster [Joohyuk; ABO]Onde histórias criam vida. Descubra agora