Monster [Joohyuk; ABO]

Forty-Six

Eu não resisti e depois de ler os comentários de vocês, decidi postar mais um cap hoje kkkk, não ta revisado, então perdoem qualquer erro. Sobre estarem confusos em relação aos sonhos e à professora, fiquei tranquilos porque vai tudo se esclarecer depois...

Boa leitura!

❤

— O que aconteceu?

— Eu não sei. O Minhyuk tem piorado, os pesadelos ficaram piores, ele não come, não para de chorar, está muito mais magro e...

— E o que?

— Ele vai entrar no cio hoje e não vai aguentar se passar sozinho, já era difícil antes, agora ele está muito mais fraco e sensível.

— Você veio me pedir pra ficar com ele durante o cio? — ele suspirou e assentiu — Eu não posso, não depois do que eu fiz com ele, você mesmo disse que deveríamos ficar separados e que seria melhor assim.

— O Minhyuk não se importou com o que você fez, ele disse que já sabia que aconteceria, durante todo o tempo em que ele ficou no hospital, perguntou por você a cada duas horas. Nós tentamos de tudo pra fazer ele esquecer você e enxergar o risco que você causa a ele, mas não funcionou. É como se ele estivesse dependente de você, nós até achamos que você havia o marcado.

— Eu não quero ver ele mal, mas eu sei que se eu for, pode ser pior.

— Ele não come, não consegue dormir, sequer levanta da cama e fica com um pano amarrado no pescoço que não tira de jeito nenhum, o meu ômega está desesperado e ver ele assim é muito doloroso. Você ficou com ele durante o último cio e ficou tudo bem, eu sei que ele não vai aguentar se passar sozinho, nós precisamos arriscar de novo. — eu suspirei e assenti — Eu não posso voltar lá, ele já deve estar no cio, você sabe onde nossa casa fica.

— E se der errado?

— Vamos torcer pra não ser o caso. — eu o olhei e ele suspirou — O Minhyuk precisa de você.

— Obrigado por vir me procurar.

— Me agradeça salvando a vida do meu filho.

Eu não pensei mais, apenas comecei a andar com passos rápidos à caminho da casa de Minhyuk. Eu ainda estava com medo de fazer algum mal a ele, sabia que aquilo havia acontecido porque eu estava no cio, mas saber que eu era capaz de o deixar naquele estado, me preocupava.

Assim que cheguei na casa dele, precisei bater apenas uma vez na porta para que ela fosse aberta pelo pai ômega dele, esse que sorriu aliviado ao me ver e logo deu passagem para que eu entrasse. Pensei em falar algo com ele, mas era possível escutar os gritos de Minhyuk da porta, e aquilo me fez correr até o quarto.

Parei na porta do quarto e respirei fundo, na intenção de sentir um pouco melhor o cheiro dele, eu sentia muita falta daquilo. Abri a porta devagar e entrei no quarto, vi Minhyuk gritando, se debatendo na cama e tentando retirar seu moletom.

Deixei minha mochila perto da porta e me aproximei enquanto retirava minha camisa e minha calça. Eu subi na cama e segurei os braços dele para que ele parasse de se debater, vi o lenço amarrado em seu pescoço e sorri ao me lembrar que o pai dele havia dito que ele se recusava a tirar. Os gritos dele ficaram ainda mais altos e eu o selei, só eu sabia a falta que senti daqueles lábios.

— Shhh... Vai ficar tudo bem, calma. — eu sussurrei ao deslizar minha mão por dentro da calça dele e tocar seu membro — Eu vou te ajudar.

— Tira — ele pediu em um tom manhoso e agudo enquanto tentava puxar sua calça. Eu ri e comecei a o despir, retirei minha cueca e o beijei enquanto posicionava meu membro em sua entrada.