— Pode falar...
— Acabou.
— O que?
— Tudo e qualquer coisa que havia entre nós dois.
— Mas... Por quê? Nós estávamos bem, você... se assustou comigo, não foi? Me desculpa, eu não consegui me controlar, eu...
— Não é por sua causa.
— Então por quê? O que houve?
— Eu tenho lhe dado problemas desde o início, você já tem problemas demais, Jooheon. Eu não quero ser mais um.
— Eu não me importo de me meter em confusão.
— Você deveria se importar. Você já quase matou quatro alfas por minha causa.
— Na verdade, eu só quase matei três, o outro do banheiro só levou alguns socos.
— Eu não quero que você tenha mais problemas, alguma vez você vai chegar a acabar com um deles e isso vai acabar de vez com a sua vida.
— Eu não me importo, eu não me importo com mais nada, eu sou me importo com você Minhyuk.
— Então o certo é terminarmos.
— Isso não faz sentido.
— Eu não conseguiria viver com a culpa de você destruir sua vida por minha causa. — ele disse enquanto tentava segurar o choro, tocou meu rosto e me deu um selar demorado — Tenho que ir, minha tia está me esperando.
— Minhyuk...
— Me esquece, por favor. — ele pediu e se virou.
— Não. Você não pode fazer isso.
— É pro seu bem.
— Você não tem o direito de decidir o que é ou não o melhor para mim.
— Mas eu posso decidir o que é melhor pra mim e o melhor pra mim é ficar longe de você pra evitar lhe trazer problemas.
— Você precisa de mim, se eu não tivesse chegado a tempo, aqueles alfas poderia ter abusado de você.
— Nada que já não tenha acontecido antes. — eu fiquei em choque com a resposta, não conseguia imaginar que algo assim já tivesse realmente acontecido com ele, mas já era de se esperar. Ele se virou novamente e começou a andar até a saída.
— Minhyuk... — o chamei, mas ele me ignorou. Olhei para o banco e vi o lenço dele alí, o peguei e escutei a porta do coordenador abrir
— O que você ainda está fazendo aqui? Eu já não mandei você ir embora? — eu não o respondi, apenas revirei os olhos, me virei e saí.
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Monster [Joohyuk; ABO]
FanfictionJooheon vive a vida tentando lidar com seu monstro interior e se recusa a se relacionar com qualquer pessoa pelo bem delas, mas o que ele não sabia, era que o amor de um ômega específico era a única coisa capaz de lhe manter calmo.