Monster [Joohyuk; ABO]

Fifty

Eu nao curti muito esse capítulo, então me desculpem por qualquer coisa...
Espero que gostem!

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Eu acordei e logo procurei por Minhyuk, eu estava preocupado com ele. Ele estava ainda estava deitado ao meu lado, dormindo. Eu o sacudi devagar, na intenção de o acordar e logo consegui, ele acordou em um susto e quando virou o pescoço, gemeu de dor.

— Ainda dói? — ele assentiu devagar, ainda com uma de suas mãos em cima da marca — Como você se sente? — perguntei e me sentei na cama, ele fez o mesmo e me olhou.

— Bem, apesar da dor, e você?

— Eu também. — ele sorriu e me selou. Escutamos vozes vindo da sala e eu o olhei.

— Merda, são meus pais. — ele se levantou rápido e quase caiu.

— Ei, calma, os ômegas ficam frágeis quando a marca é recente, não se levante assim.

— Nós deveríamos ter conversado antes, os meus pais vão surtar quando verem a marca.

— Calma, vamos tentar explicar tudo a eles. — e assim que eu terminei de falar, a porta do quarto abriu.

— Minhyuk? — o pai ômega dele disse em um tom preocupado e se aproximou — Você está bem?

— Sim. Vocês chegaram a muito tempo?

— Nós chegamos a dois dias. — o pai alfa disse ao entrar no quarto.

— Nós dormimos por dois dias?

— Sim, nós ficamos preocupados, mas imaginamos que tenham precisado descabsar depois do cio, se vocês não acordassem hoje nós ligariamos para o hospital.

— Espera... — o alfa disse e se aproximou, cheirando o ar — Minhyuk, o seu cheiro...

— O que tem ele?

— Está fraco, digo, normal. — eu completei a frase do outro alfa, Minhyuk me olhou e deu um sorriso largo.

— Eu não preciso mais procurar o meu lobo. — ele falou ainda sorrindo e eu também sorri.

— Minhyuk o que... — o ômega disse ao ver a marca no pescoço de Minhyuk e assim que o alfa viu, arregalou os olhos e me puxou pela gola da camisa.

— Você marcou o meu filho? Porra, qual é o seu problema?

— Calma, nós podemos explicar.

— Pai, foi por isso que o cheiro melhorou.

— Eu não quero saber, esse desgraçado acabou de definir o resto da sua vida. Vocês nem terminaram o ensino médio ainda.

— Amor, solta ele, por favor. — O ômega disse em um tom calmo.

— Você vai apoiar isso?

— Se a marca foi o que citou o cheiro do Minhyuk, você deveria o agradecer. Só nós sabemos o problema que aquilo trouxe a ele e os riscos que ele corria por causa disso.

— Nós acabamos de perder o nosso menino — o alfa disse em um tom baixo e Minhyuk o abraçou, o ômega abraçou os dois e eu sorri com a cena.

— Vocês nunca vão me perder. — ele falou e então eles se afastaram.

— Nós só viemos almoçar e ver se você estava bem, precisamos voltar ao trabalho. — o ômega disse ao limpar as lágrimas do rosto — Você e Jooheon não podem ficar separados em momento algum enquanto a marca é recente. Lembro quando seu pai me marcou e teve que sair de madrugada várias vezes pra vir atrás de mim porque eu estava mal e nós não morávamos juntos.

— O que quer dizer com isso? — Minhyuk perguntou confuso.

— Quê vocês precisam ficar juntos e como Jooheon tem uma casa... — ele suspirou — Vocês podem morar juntos a partir de agora, precisam começar a aprender a lidar um com o outro diariamente e você vai ser de maior a partir do mês que vem, então não tem problema.

— Isso é sério?

— Eu e seu pai conversamos sobre isso quando vimos o que a distância entre vocês causou. — o alfa disse.

Minhyuk ficou mais feliz do que surpreso. Ele se despediu dos pais dele e prometeu passar todos os finais semana com eles, assim que foram embora, ajudei Minhyuk a arrumar as malas. Ele levou apenas metade das roupas e coisas, já que pretendia passar uns dias alí às vezes. Nós chamamos um táxi e fomos para a minha casa, que seria nossa a partir daquele dia.

— Você não vai mais usar o lenço no pescoço? Achei que gostasse dele.

— Nem pensar. Eu quero deixar minha marca o mais exposta possível, quero que a cidade inteira veja que meu alfa me marcou e eu sou somente dele. — ele respondeu e abraçou meu pescoço, abracei a cintura dele e o selei.

— Hm, achei que sempre tivesse sido. — ele riu e me deu outro selar demorado.

— E sempre fui, mas agora é oficial.