Para superar seus medos, Malu escolheu a saída mais viável: reprimi-los.
Saciava seus desejos íntimos, fantasiando com personagens de romances eróticos, sem as complicações de um relacionamento, até desafiar-se a sair de sua zona de conforto, com u...
"Tocá-la era um desejo impossível de ignorar. Não precisava de muito para saber exatamente onde deveria ser. Manoela se abria para mim, como um livro delicioso de ler. Como águas claras para mergulhar em um dia de calor escaldante. E a experiência valia todo o risco. Sempre valeu."
(Desejo Oculto – L. M. Gomes – David e Manoela)
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Apesar de tudo, não tinha como me arrepender de ter vencido a aposta. O que era aquele homem com uma barba rala, emoldurando seu sorriso? E o cabelo um pouco maior (agora eu tinha onde segurar), enquanto sua boca devorava meu sexo?
Desde quando vi aquele deus de Ébano na arquibancada do colégio, nunca o tinha visto com um pelinho sequer. Além de higiênico e prático, não gostava do incômodo que pelos provocavam. Eu entendia claro, mas a sensação daqueles pelos roçando minha pele, foi enlouquecedor. Mas tudo tem seu lado ruim, infelizmente.
A impressão que tive, foi de que todas as mulheres do planeta passaram a desejá-lo. Não foi divertido tirar o bilhete do bolso traseiro dele e rasgar na cara de uma loura, que se achou no direito de dar o número de telefone com a mensagem "adoro chocolate".
Queria entender o que se passa na cabeça de mulheres que acreditam ter o direito de cobiçar o "homem da próxima". Que merda! Nunca agi assim! Ele nunca me deu motivos para ser uma ciumenta, louca e desvairada, mas ainda quero arrancar a cabeça de meio mundo.
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Senti meu celular vibrar no bolso. Era um número desconhecido, já era a quinta vez só naquele dia. Há semanas que isso vem acontecendo e quando atendo, ninguém diz nada. Que coisa mais irritante. Será que esse povo não tem coisa melhor pra fazer?
— Impressionante como a aula rende sem Lucinda e sua nuvem negra carregada de rancor. Santas férias. Um mês sem ironias.
— Coitada, Marcos. Ela perdeu a guarda dos filhos, estava estressada até o último fio de cabelo. Foi passar um tempo com a mãe para se refazer.
— Coração... – tocou meu rosto com doçura – Nenhum problema, por maior que seja, nos dá o direito de ser arrogante, preconceituoso e mal educado.