Capítulo 20

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"Ali, com o corpo colado ao dele, cheguei à conclusão de que, mesmo quando a gente pensa em desistir, seguir em frente pode ser a melhor opção."

(O tipo certo de garota errada – A.C. Meyer – Rafael e Malu)

Saía da sala de professores, para iniciar minha aula, quando uma data chamou minha atenção no mural da linha do tempo

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Saía da sala de professores, para iniciar minha aula, quando uma data chamou minha atenção no mural da linha do tempo. Dez de abril, aniversário do Marcos. Meu corpo esmoreceu tamanha minha frustração. Planejei tantas coisas para esse dia, mas depois de me ver com Will na festa da Naty, certamente me odiaria. Tentar uma aproximação não era boa ideia.

Tracei um plano para festejar, mesmo de longe, esse dia tão especial. Paty chegou em cima da hora como sempre, e de péssimo humor, mas assim que lhe contei minha ideia ficou animada para ajudar. Eu já tinha comprado um presente, antes de nossa discussão, então dei dinheiro para um bolo, assim comemoraria com sua equipe de trabalho.

O jeito era rezar para que tudo desse certo e principalmente, que não me odiasse por isso também.

Na hora do almoço, conversei com Paty sobre minhas descobertas e não me surpreendi quando contou que viu Marcos assim que chegou à festa

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Na hora do almoço, conversei com Paty sobre minhas descobertas e não me surpreendi quando contou que viu Marcos assim que chegou à festa. Xingou-me de otária, por não descobrir e zombou por eu ter achado que ele era uma visão. Porém se disse arrependida por ter prometido a ele, não me contar. Assim teria evitado que eu fizesse a burrice de namorar Will.

Meu celular vibrou sobre a mesa, pela milésima vez, e as gozações recomeçaram.

— Não vai atender seu namoradinho?

— Não enche Paty! Você sabe muito bem, que as únicas chamadas telefônicas que atendo quando estou no trabalho são da minha família ou do meu orientador da faculdade.

— Ok! Não está mais aqui quem falou.

— Ótimo! Por que não falamos de você? Como foi sua noite com Paulo?

— Não quero falar desse filho da puta. – disse baixinho – Nunca mais! Chega! Já estou de saco cheio dele. Quero que ele se foda!

— Amiga, não xinga a mãe dele. Soa até como blasfêmia. Você os ouviu contando como foi difícil para ela fugir daquele homem horroroso. Graças a Deus, eles se livraram das agressões. Já pensou que horrível? O coitadinho planejava matar o pai, só para livrá-los de tudo aquilo?

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