Para superar seus medos, Malu escolheu a saída mais viável: reprimi-los.
Saciava seus desejos íntimos, fantasiando com personagens de romances eróticos, sem as complicações de um relacionamento, até desafiar-se a sair de sua zona de conforto, com u...
"Você me conquistou sem fazer o mínimo esforço, apenas por ser exatamente como é: a pessoa mais verdadeira, encantadora e real que eu conheço."
(Porque fechei os olhos - Juliana Mendes - Paul e Karen)
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O interfone despertou-me dos devaneios. Incrível como Will é pontual. O relógio marcava 19 horas em ponto, fui até a cozinha para atender e deixei o celular sobre o armário.
— Pronto!
— Malu, seu amigo Will chegou. – anunciou o segurança da cancela.
— Ah! Sim! Pode deixá-lo entrar.
— Ok!
Deixei a cerveja sobre a pia, depois do último gole. Shakira e Maluma ditavam o ritmo caliente que planejei para esta noite.Um pensamento perverso invadiu minha mente e escapou dos meus lábios.
– Ainda bem que Will não entende espanhol. Chantagem dizia mais do que devia.
Ouvi o som de sua moto estacionar em frente ao meu portão. Desde que propus, era assim que fazíamos. Conheci William na faculdade. O mais lindo e gostoso da turma, um tipo de timidez atraente. Éramos do mesmo grupo de pesquisa e trabalho. Minha família o conhece e imagina coisas, mas a verdade é que não temos nada além de amizade. Intimamente, só sexo sem romantismo; ligo e não importa o que esteja fazendo nem com quem, ele aparece. Não sei direito e para ser bem honesta, nunca quis saber o motivo.
Felizmente nunca tentou me namorar. Não deve ser o tipo de homem que quer se amarrar então, sabendo disso, aproveitei o que tem de melhor: me fazer gozar. Ele é incansável nessa arte, uma trepada vale por uma semana de alívio e o principal: confio nele.
Destranquei as três fechaduras e o encontrei na varanda (o portão estava encostado), com aquela "cara de bom moço" que adoro. Concentrei meu olhar no impressionante volume da bermuda preta. Fiquei com água na boca.
— Boa noite, Maluquita!
Sua voz rouca e seu sorriso descarado, repleto de luxúria, despontavam de sua boca bem desenhada.
— Boa noite, Willelouco! – respondi com voz sensual.
Esses apelidos, tão íntimos, só usamos em nossos encontros. Abri espaço para lhe dar passagem e tornei a trancar a porta com todas as suas travas. Essa era a deixa para o início de nossos jogos. Instantaneamente senti seu corpo colado ao meu e sua ereção roçando minha bunda. Will era bem mais alto, por isso uso sandália plataforma e nunca as tiro. Suas mãos massagearam meus seios, com destreza, sobre o sutiã. Apoiada à porta, esfreguei a bunda com descaramento; sua mão esquerda desceu até minha barriga, bem acima do púbis; a palma da mão me apertando contra si, enquanto esfregava o dedo por cima da calcinha, para cima e para baixo espalhando ondas de prazer.