Boca Aberta

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Hey nenês <3

Vocês CONSEGUIRAM, mds <3 Vocês não cansam de me surpreender, eu amo isso <3

CORONA chegou a 5k de visualizações, CARALHO MERMÃO <3 <3 Eu não posso acreditar (e ser mais feliz) por essa oportunidade que vocês me deram e continuam dando, acreditando nessa história tanto ou mais que eu <3 <3 Muito obrigada a todos vocês <3

E como aqui promessa feita é promessa cumprida, fiquem com seus merecidos capítulos duplos <3

Eu mudei a meta dos 750 votos para 1k, gente, pra ver se dava uma segurada, e mesmo assim vocês também estão quase batendo UHEAUHAEU'. Se conseguirem, já sabem <3 Estamos com 899 votos e 5,265 visualizações <3

Era só isso, amo vocês <3

Nox!

Toda a situação já estava estranha o bastante apenas com nós dois parados ali, em plena madrugada, depois daquela conversa esquisita e promessas veladas. Mas é claro que tudo sempre pode ficar pior, minha vida inteira era um exemplo dessa frase. A pressa em que eu e Draco soltamos nossas mãos e nos separamos foi antinatural demais para não chamar atenção dos olhos claros de Daphne Greengrass, ou de uma reação de uma das sobrancelhas escuras de Blásio Zabini.

— Mas o que está acontecendo? — Blásio perguntou. Cansada demais de toda noite, entrei em sua mente por puro despeito. Ele era um bom amigo e estava esperando, meio acordado, meio dormindo, que Malfoy retornasse da detenção. Já Daphne apenas tinha um sono malditamente leve e uma terrível inclinação a cuidar da minha vida.

— Apenas mostrei ao nosso nobre como mãos trabalhadoras se parecem — devolvi com desenvoltura, balançando minha mão como as misses na TV, uma imitação grotesca do sorriso no meu rosto. — Ele precisava de um pouco de realidade depois de ficar reclamando de fazer caminhada na Floresta.

— Na Floresta Proibida? Te mandaram cumprir detenção lá?! — A atenção maliciosa de Zabini foi desviada da cena claramente interrompida para se concentrar no amigo. — Achei que eles iam te mandar fazer umas copias...

— Não seja fresco, Blás — revirei os olhos. — Não tem nada de mais lá, eu mesma vou sempre.

— Ninguém aqui é selvagem como você, Lewis — a voz usualmente entediada e fria de Draco fez um ponto entre meus ombros relaxar. Ele estava seguindo o roteiro como o garoto esperto que era... que horror, nem dez minutos depois e eu já havia elogiado o biltre arrogante. Falar de seu notável dote físico era uma coisa, mas ir mais fundo fazia meu estômago afundado. Escondi meu absoluto desconforto com desprezo.

— Um bando de riquinhos mimados, é terrível quando me lembram disso — chiei enquanto me afastava, indo em direção a Greengrass e, por sua vez, a porta do dormitório. Nunca na minha vida eu quis mais uma cama. — Essa noite já durou mais do que deveria, eu vou dormir. Daphy?

Ela demorou alguns segundos antes de me seguir para baixo, seus olhos claros ainda passando de mim para Malfoy. Ela não deu boa noite aos meninos, e nem eu. Em silêncio fomos até nosso dormitório e, em silêncio, ela me deixou ir para o banho tirar toda a terra e a sujeira da floresta. Geralmente, eu saia da água direto para as aulas, mas hora eu teria um pouco de sono, apenas um pouquinho de sono merecido, então vesti minha calça de flanela e meu suéter Weasley (apesar de ser primavera, as masmorras eram frescas o bastante para me permitirem isso). 

Daphne, por sua vez, era inteligente o bastante para saber que eu não responderia nada do que ela perguntasse. Nem sobre Malfoy, nem sobre ter, de novo, me enfiado na floresta. Mas isso não foi o bastante para que a menina rica tirasse sua bunda da minha cama, já tendo deixado de lado o robe rosa claro com que tinha se resguardado ao sair do dormitório. Sentindo minha pele queimar e enxergando uma borda vermelha no mundo, me sentei ao lado dela com uma sobrancelha levantada.

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