Trégua da Penumbra

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Hey nenês <3

Vocês conseguiram, gente <3 Eu, SINCERAMENTE, não duvido de mais nada. Sério, vocês acabam comigo e não ousem parar ,3

CORONA chegou a 3k de visualizações, É ISSO MESMO <3 <3 Um marco depois do outro, vocês me fazem cada vez mais feliz e com mais gás para continuar essa história maravilhosa que vocês receberam com tanto carinho <3

E como aqui promessa feita é promessa cumprida, fiquem com seus merecidos capítulos duplos <3

Disse lá em cima que não duvido de mais nada, então lá vai: ainda de pé a meta dos 750 votos, com agora a nova meta de 4K de leituras antes do final (claro, né). Estamos com 617 votos e 3,327 visualizações , será que dá? Lembrando que pode ser o que vier primeiro <3

Era só isso, amo vocês <3

Nox!

Acordei ainda de madrugada com Pomfrey vindo ver como eu estava. Ela estava debruçada por cima de mim com a mão na minha testa. Já estava completamente vestida e me perguntei se ela sequer havia dormido, o que era provável que não. Não seria uma surpresa para mim se Papoula houvesse vigiado meu sono e o de Draco, garantindo que nenhum efeito retardado de nosso duelo nos perturbasse.

— Que horas são? — Murmurei com minha voz arrastada, piscando para me afastar do sono. Se fechasse os olhos ainda poderia voltar para a sensação da terra molhada, das folhas na minha pele. Pomfrey me olhou com a testa franzida, mas acho que era a expressão natural dela: séria e preocupada.

— Ainda é muito cedo, Lewis — me acalmou. — Falta pouco para seis da manhã, ainda. Pode dormir mais.

Ela se afastou quando deu por satisfeita, provavelmente voltando para sua sala onde ficaria até nos dar alta, espero. Ignorei completamente seu conselho e terminei de me sentar na cama, cruzando as pernas e esfregando os olhos. Meus machucados já não estavam doendo mais, provando a excelente eficácia da curandeira com problemas físicos, mas não mentais.

— Você fala enquanto dorme — Malfoy chamou minha atenção, fazendo com que eu o olhasse. Tinha uma aparência muito melhor do que na noite passada, apesar de seu cabelo ainda estar bagunçado e os olhos um pouco inchados. Preferia assim, sem todo aquele gel (ou o que for, existia gel de cabelo no mundo bruxo?) fazendo seu cabelo ficar todo para trás, impecável como o de nenhuma criança deveria ser, ficava muito mais bonito. Franzi as sobrancelhas para ele, afastando esse pensamento.

— Já me disseram isso — retruquei. — Queria devolver com alguma observação da minha parte, mas não prestei atenção em você.

— Eu também não prestaria em você, Lewis — sua cara se torceu para mim. — Mas eu não sou acostumado a dormir em camas de qualidade bosta, tive uma noite péssima.

— Então o pequeno lorde passou uma noite longe de seus lençóis de seda e travesseiros de pena e já está falando coisas feias? Merlin tenha piedade, espero que consiga superar o trauma — ironizei, fazendo sua cara se fechar ainda mais. Não liguei. Não devia nada a ele... ou quase. Apertei os lábios, tomando uma respiração funda antes de forçar as palavras a saírem. — O que foi aquilo com Dumbledore, no final? Sobre seu pai.

Não que eu estivesse procurando, mas assim como Malfoy foi incapaz de manter seus ouvidos longe da única fonte de som em uma enfermaria no meio da noite, eu era incapaz de não perceber suas emoções. Algo sobre o pai lhe trazia uma sensação gelada, nada fraterna ou particularmente amorosa. Me lembrei do que tinha visto em suas memorias, como o relacionamento deles passava longe de ser íntimo e, pela primeira vez, me perguntei se isso lhe doía. 

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