Troca de Casa

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Hey nenês <3

Vocês conseguiram, gente <3 Duas semanas seguidas destruindo meu coração do melhor jeito possível <3

CORONA chegou a 500 votos, EU AMO MUITO VOCÊS <3 <3 Obrigada a todos que lembram de clicar nessa estrelinha tão pequena, mas que tem um significado e faz uma diferença enorme <3

E como aqui promessa feita é promessa cumprida, fiquem com seus merecidos capítulos duplos <3

Como a história já passou da sua metade, fico em dúvida se seria cabível uma outra meta, mas como sou uma sonhadora, aqui vai: se chegarmos a 750 votos ou 3K de leituras antes do final (claro, né), temos mais uma bênção para os ansiosos. Lembrando que pode ser o que vier primeiro <3

Era só isso, amo vocês <3

Nox!

Quando anoiteceu, Lagrum e eu estávamos em frente a lareira de chamas esverdeadas. Havia passado as ultimas horas mostrando para ele cada canto do meu dormitório, e ele me respondia dizendo que finalmente eu tinha um quarto grande o bastante para ele caber com conforto. Mostrei onde cada uma das meninas ficavam, meu banheiro e meu materiais. Fiz um monte de feitiços para que ele pudesse ver, a maioria sem falar, e fui recompensada com cutucões provocantes da ponta de sua cauda em minha cintura. Por fim, sentada no meio de suas dobras como um grande travesseiro negro, falei do meu projeto pessoal.

Se está fazendo tudo isso por causa do frio, já lhe disse, não sou nenhum filhote e posso...

— Pode se cuidar, eu sei, eu sei — interrompi com impaciência. — Mas nem você pode suportar tanto, e então o que acontece? Não estou com vontade de descobrir, Lagrum, e se há um jeito...

Um jeito perigoso. Teria de ter certeza que está pronta. Já pensou em como testaria isso, Mal?

— Em ratos? — Arrisquei ao me afundar mais em seu corpo. Era verdade que não tinha gasto tanto tempo com essa parte, mas apenas porque ela ainda estava distante demais. Em primeiro lugar, precisaria do livro. — Cientistas trouxas testam venenos, vacinas e remédios em ratos, não tem problema e você ainda pode comer depois.

Tenho certeza de sua capacidade, filhote. Sua magia tem evoluído muito nessas paredes, a minha também. Mas seria de fato necessário?

— Talvez não hoje, Lagrum — balancei a cabeça. — Talvez não amanhã. Mas não podemos arriscar. Ficar apostando de que sempre vai haver um lugar perto para te esconder... aliás, isso é mesmo um absurdo. Não deveria ter que me preocupar com isso, você devia ficar comigo sempre.

Se o que planeja der certo, vou ficar. Mas espero que não esteja planejando nenhuma escala de vinte e quatro horas, sete dias por semana., ou juro que te estrangulo enquanto dorme.

— Ofídio babaca — devolvi com um sorrisinho, pois Lagrum, como a cobra que era, nunca poderia se render a sentimentalismo e declarações melosas. Mas ele podia me apertar um pouco mais e deixar que eu dormisse ali, com a cabeça apoiada em seu corpo, que me servia também de ninho.

Os dias que se seguiram quase me fizeram querer mandar uma coruja à Draco Malfoy, uma única mensagem escrita em letras garrafais: HAHA. O motivo? Não que um seja realmente necessário, afinal, são fatos. Porém, havia, desta vez. As férias de Natal em Hogwarts tinham se tornado o período mais feliz da minha vida em muito pouco tempo. 

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