O carro de trás ainda estava com os faróis alto e o da frente mudou de pista e estava vindo na minha direção. Bacana, um assalto.
Não tinha saída, parei o carro e esperei pelo pior.
Meu coração estava disparado, não conseguia respirar.Nunca tinha sido assaltado, não sabia como reagir.
O carro da frente abriu a porta, saiu uma figura toda de preta e com uma máscara fechado no rosto.
Olhei rapidamente para trás e também estava vindo duas pessoas vestida igual.
Decidi esperar e entregar a chave do carro. Não ia resistir.Eles chegaram mais perto, minhas pernas estavam bamba, eu estava paralisado.
Pararam na minha porta, indicaram para eu abri-la. Ia terminar logo com isso.
Peguei a chave do carro e abri a porta.-Cara, leva o carro. -falei com a voz trêmula e entreguei a chave para um dos caras mascarado.
Ele não pegou a chave, mas sim meu braço, torceu ele para trás, me fazendo dar um gemido de dor.
-Por favor, não precisa fazer isso. Eu estou cooperado com vocês. -falava enquanto o cara pegava meu outro braço e puxava para trás, juntando assim os dois.
Por que eles estavam fazendo isso. Vi que o cara estava atrás de mim e os dois na frente, nunca ia conseguir escapar.
Tentei bolar algum plano, nada surgiu da minha mente.
O cara ainda segurava meus braços para trás, dei um chute nas partes baixa de um dos cara que estava na minha frente, que caiu de joelho e deu um grito de dor.Tentei soltar minha mão, conseguir tirar um braço, me virei e dei um soco do cara que estava atrás de mim.
E conseguir livrar o outro braço. Eu ia correr para longe para pedir ajuda. Alguém segura meu ombro e me joga no chão, com seu peso em cima de mim.-Se eu pudesse eu matava esse filho da puta. -Um dos caras falou atrás.
-Mas não podemos, temos que levar ele inteiro e sem nenhum ferimento. -O cara que estava em cima de mim falou, deu para sentir sua respiração no meu pescoço. Já tinha ouvido essa voz, era familiar.
O homem pegou de novo meu braço.
-Vou te amarrar dessa vez, queria fazer isso por bem. -A voz dele era a mas calma dos 3, se eles quisesse me matar, por que me amarrar?-Por favor, não me mate. -O peso do cara em cima de mim estava doendo já, minha voz saiu abafada. Queria chorar, mas fui firme.
-Ninguém vai te matar. -Ele falou me levantando, tinha colocado minhas mãos para trás e amarrado com um enforca gato.
Me jogaram no porta mala de um dos carros, fechando a porta com força.
Eu tinha que dar um jeito de sair dali. Isso era sequestro? Eu não sou rico, mas ia conseguir algum jeito de arrumar dinheiro.Pensei em dezenas formas de escapar, nas formas que eles podiam me matar e por que isso estava acontecendo.
Sinto que o carro parou. Abriram o porta mala e me tiraram.Quando olho para frente, fico encantado.
Tinha um casa enorme, era mais como uma mansão, com colunas brancas na frente, 3 andares, com estátuas de alguma figura que no escuro não pude identificar.
O que eu estava fazendo, eu estava num sequestro. Meu medo voltou.
Me puxaram para entrar na casa, chegando na porta, tocaram a companhia e abriram a porta. Olhei para cima e via uma câmera.
Entrando na casa, se era lindo lá fora, dentro era mil vezes melhor, olhava com curiosidade tudo.
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Rei do tráfico (Romance gay)
Romance(Concluído) Michel é um homem de 25 anos, é médico e está fazendo residência médica, sua vida parece perfeita. Mas está preste à mudar depois de uma balada que ele conhece um homem irresistível e misterioso. Será que isso vai acabar bem? Essa histó...