14. Princípe do sul

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Narrado pelo Gabriel (príncipe)

Que merda, já estava de dia, o sol tirava a tranquilidade do meu sono. Aí minha cabeça, exagerei de novo na bebida.

Olhei para meu corpo, estava só de cueca boxer, um fino lençol branco cobria minhas pernas e do meu lado estava uma mulher. Gostosa ela, a noite foi bem divertida.

Me levantei e fui até a janela daquele apartamento de cobertura, abri a portar de vidro e fui até a sacada. A brisa do dia atingiu meu corpo semi nu, a vista da cidade era belíssima. Escolhi esse apartamento dos vários que meu pai tinha, tive que fazer uma missão para ele, custou algumas vidas e quase que os malucos conseguiram me pegar, mas valeu a pena, era maravilhoso aquele local.

-Nossa príncipe, você tem um corpo maravilhoso. -Ouço uma voz de sono vindo da cama, entrei de novo no quarto e dei um sorriso safado para ela.

-Volta para cama, vamos recomeçar nossa brincadeira. -Abri um sorriso maior, ela estava só de calcinha, seus peitos fartos era lindo, tive lembranças da noite passada e de novo eu estava excitado. Fui indo para cama quando meu celular tocou, fechei a cara e fui buscá-lo, no visor tinha o nome do meu pai, revirei os olhos.

-Vou atender essa ligação linda, vai tomando banho enquanto isso. -Pedi para ela, me olhou desanimada, mas foi.

Peguei um cigarro que estava em uma mesinha junto com o isqueiro e meu celular e atendi-ló.

-Diga. -Falei levando o cigarro na boca logo em seguida.

-Você é um irresponsável mesmo, imprestável, olha a hora que é. -Ele gritava do outro lado, apenas suspirei.

-Nossa paizinho, já começou o dia me xingando. Falei com tom irônico.

-Dia? Já passou da hora do almoço.

-O que o senhor quer? -Minha paciência estava esgotando.

-Primeiro você abaixa esse tom comigo, e segundo você tem uma missão que já devia está concluída.

-A claro pai, mas antes quis me divertir um pouco.

-Você vai se divertir quando acabar o que eu te mandei fazer. -Seu tom autoritário me dava nos nervos.

-Por que você não manda uns dos seus lacaios fazer isso?

-Por que quero que você faça isso, você tem que ter mais responsabilidade nos meus negócios.

Respirei fundo de novo e apaguei o cigarro. Terminei a ligação com um simples "ok" e desliguei, jogando meu celular em cima da cama.

Coloquei minha calça social preta e peguei uma camisa azul limpa que estava no guarda roupa, minutos depois a "gostosa" saiu do seu banho só de toalha.

-Mas querido, você já vai sair? -Ela parecia confusa.

-Eu e você já vamos sair. -A corrigir e depois abri minha carteira e peguei três notas de 100 reais e dei para ela.

-Toma, isso vai pagar seu táxi e o seu almoço.

Ela ficou vermelha, fez careta e me disse.

-Você acha que sou uma prostituta? Não quero seu dinheiro.

-Não to com tempo de saber qual é seu emprego, só quero que vai embora...-Tinha esquecido o nome dela.

-Samatha, meu nome. -Ela falava entre os dentes.

-Samatha vamos, coloca sua roupa.

-Você é um ser desprezível.

-O que você esperava? Que eu ia te dar amor? Namorar com você?

Rei do tráfico (Romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora