6. O beco

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-Essa daqui. -Apertei de novo outra costela dele, sabia a onde eram os pontos fracos dele devido o raio x que eu tinha feito.

-Essa está fraturada e não quebrada, não dói igual a outra. Mas machuca – eu apertava, agora com mais força. Ele continuava na minha frente agora com mais ódio.

-Podemos ter um acordo entre nós também e esperar que esse inferno acabe? -Tirei minha mão e ele voltou a respirar.

-Podemos Gabriel? - Gritei com ele.

Ele concordou com a cabeça, aceitei como um sim.

-Então toma esse remédio logo e se eu pegar você usando alguma coisa aqui, vou relatar ao seu pai.
Deixei ele ali e fui para meu quarto. Tranquei a porta rapidamente e comecei a chorar, não acredito que eu estava virando essa pessoa. Eu comecei a me odiar e me deitei na cama e acabei dormindo.

No outro dia levantei e fui para a sala, ele estava no sofá deitado, mas os olhos estavam aberto e olhando para o teto, estava só de cueca boxer, meu Deus que imagem.

Sinto meu pau reagir àquela cena, não permitir que isso continuasse.

Fiz café e muito barulho para me distrair.

-Bom dia. -Eu estava no balcão da cozinha, ele me olhou com um cara de sono. Ele era tão lindo e parecia uma pessoa inocente, mas sabia que ele não era assim.

-Bom dia cara. -Ele se levantou e quase me engasguei com o café que tomava. Seu pau estava duro, o volume era impressionante.

Ele me viu olhando e deu um sorriso malicioso.

-Não precisa olhar tanto, to com vontade de mijar. Logo meu menino abaixa.

Não sabia onde enfiar a cara, que merda.

-Não estou nem aí. -Falei com indiferença e fui lavar minha xícara de café e ele foi para o banheiro.

Quando ele voltou eu dei graça a Deus que ele estava de short, mais ainda estava sem camiseta.

-Fez café para mim?-

Só me faltava essa.

-A cafeteira está aí, se vira. -Falei com o meu mau humor de sempre.

-Acordou com tudo hoje em. -Ele passou por mim e ligou a cafeteira.

-O que vamos fazer hoje? To com tédio em ficar em casa.

-Mas vai ficar, se eu sou obrigado a ficar em casa, você também vai.

Ele me olhou desanimado, chegou mais perto de mim e disse.

-Então tive uma ideia, já que não vamos sair, vamos melhorar as coisas.

Nessa hora gelei, ele estava perto demais e se aproximava mais ainda.

Não sabia o que ele queria fazer, mas sair de perto dele e falei.

-Tá, vamos dar uma volta então.

Olhei para ele, que diabos ele pensava em fazer?

-E para onde vamos? – eu já tinha me afastado dele, eu estava meio ofegante e me virei de costa.

Peguei a chave do carro e fui para meu quarto colocar um tênis e um short jeans.

-Vamos! -estava indo para porta e ele pegou uma camiseta e me acompanhou.

Já no carro ele me olhava curioso.

-Você. O vai me falar mesmo a onde vamos?

-Será que dar para você ficar quieto um minuto? -A voz dele era tão gostosa que me irritava.

Rei do tráfico (Romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora