9. Adrenalina

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Adrenalina ou epinefrina é um hormônio secretado por glândulas chamadas suprarrenais, isso mesmo, ficam perto dos rins. Em momentos de "stress" o organismo é estimulado há produzir esse hormônio, onde podemos agir de formas primitivas.

O que eu estava sentido era o seguinte, meu coração estava com os batimentos acelerados, eu estava em êxtase. Por isso, quando acertei aquele tiro esse hormônio traidor me atacou com tudo, então segundos depois eu beijei o Gabriel.
Claro que eu queria, não podia culpa nada ou ninguém por esse fato.

Como no beijo anterior, esse foi totalmente diferente, eu queria mais, a sua boca era uma droga que eu já tinha provado e ansiava para aumentar meu vício.

Ele me segurava forte pela cintura, me puxando a cada momento mais perto do seu corpo, sua boca m acompanhava com precisão meus lábios e língua, elas se encaixavam perfeitamente.

Não entendia como nunca tinha sido beijado tão perfeitamente assim, não sei se era pelo fato de todos os acontecimento anteriores ou o gosto de perigo que era a relação que tinha com o Gabriel.

Eu tinha raiva dele, rancor por toda está naquela situação por culpa dele, mas não queria o odiar, só queria me entregar a esse sentimento que crescia a cada dia. O príncipe das drogas era o meu príncipe.

Mas aquele momento tinha acabado, a realidade nos atingiu como um raio, ele me empurrou com força e eu caí, ele se colocou na minha frente, já tinha pegado a arma e a destravava.

Apontou para onde estava vindo o barulho, ele estava respirando um pouco mais rápido, devido ao beijo ou aquela situação. Eu estava ainda em meu planeta, não conseguia ver a gravidade que poderia seguir essa cena.

Minutos depois saiu alguém, essa pessoa viu à arma e levantou as mãos.

-Calma chefe, sou eu. -Era o Wallace, que diabos ele estava fazendo ali.

-Porra, seu palhaço, o que você faz aqui, tá maluco? Quer levar um tiro?-
Gabriel falava sério, ainda apontava a arma para o Wallace, eu me levantei e fiquei no lado do Gabriel e devagar o ajudei a abaixar a arma.

Ele não me olhava, só encarava o indivíduo que estava a uns três metros da gente.

-Não pow, eu to aqui por ordens do seu pai, tenho que ficar de olho em vocês, mas ouvir um tiro e vim correndo ver o que estava acontecendo.

Sua voz estava firme, ele não devia ter medo do Gabriel e nem da arma, como vocês já sabem eu agir bem diferente quando alguém apontou uma para mim.

-Wallace, tudo bem, só não faça mais isso cara, ou me avisa que está nós seguindo. Não quero ter outra supressa dessa.

-To ligado chefe, não vou me atrever a fazer isso de novo. -Ele terminou de falar e olhou para mim, sentir seus olhos queimarem nos meus, incomodou um pouco, me sentir despido por ele.

-Desculpa te atrapalhar, mas seu pai quer ter uma conversa particular com você. -Apesar dele ser um traficante, às vezes ele era muito diferente dos outros capangas.

-Claro, já sei o que ele quer. Vamos Michel, te deixo em casa e depois vou ver meu pai. -Só nesse momento ele tinha me olhado, eu ainda estava com os braços me protegendo de algo, sei lá de que, eu era inútil mesmo.

-Príncipe, acredito que a conversa com seu pai seja meio urgente, você não quer que eu deixe o Michel em casa e você vai direto ver seu pai? -O Wallace estava sendo bem cuidadoso com as palavras.

-Não, eu trouxe o Michel e eu vou levar ele, meu pai que espere. -Ele já estava ficando irritado, apesar de querer fica perto do Gabriel, eu não queria ao mesmo tempo, então decidir que tinha que ficar um pouco sozinho para pensar em que "PORRA" eu estava fazendo com minha vida.

Rei do tráfico (Romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora