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Alan: Como assim? Tu tá maluca?- Quase gritou.

Fechei meus olhos e sentir a mão dele no meu rosto.

Alan: Pq tu escondeu isso de mim? Eu poderia ter te ajudado.- Olhei pra ele.

Isa: Eu não tinha coragem de falar assim de cara, sei lá...- Respeitei fundo.

Alan: Eu nunca ia deixar de segurar tua mão, pô. Porra meu.-Me abraçou.

Deitei a cabeça no ombro dele, o Fê apareceu na porta de casa e também veio correndo e entrou no abraço.

Talvez essa seja a hora de eu finalmente tomar um postura.

Eu quero ele, e é a minha vez de falar isso agora.

Isa: Alan, eu quero...- fui interrompida.

Bárbara: Alan, tava te procurando.- Olhei pra ele.

Alan: E aí...- Me soltou e deu um selinho nela.

Engoli no seco, ela foi tocar no Felipe mas ele veio pro meu colo.

Fê: Vamos pra praça,mãe.- Pediu indo pro chão.

Alan: Colé, tu tem que gostar dela, ela é tua madrasta pô.- Foi tentar encostar nele mas ele veio pra trás de mim.

Isa: Madrastra não, não força! - Falei séria.- Vamos, Fê.

Bárbara: Posso ir com vocês? - Felipe negou.

Isa: Cara, para! A gente não tem nenhuma intimidade e eu não vou gostar de você com o tempo.- Fiz sinal de menos com a mão.- Então não seja mais forçada ainda.

Alan: Esse ódio todo é pq ela tá comigo? -Sorriu de lado.

Isa: Não, quem é tu mesmo? - Ele fechou a cara.- É pq eu sei a fama dela, sei o que ela fez com meu amigo, sorte dela ela ainda tá viva.

Essa piranha já tinha pego o Novinho, um vapor daqui.

Ele sempre foi um amor, principalmente com ela.

Mas em um dia no baile ela fez questão de falar pra todo mundo, no palco, que só tava com ele pelo interesse e luxo.

Apanhou pra caralho, eu ajudei a bater também.

Dei as costas com o Felipe que foi correndo na frente.

Se ele quiser gostar dela por mim tudo bem, não vou ser infantil a brigar com ele por isso.

Mas eu não gosto e nem vou gostar!

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