Alan
Deixei a minha mulherzinha na quadra aonde o jogo do meu menor tava passando e subi pro mercado.
Sei nem o que falar da Isa, muito meu amor pô.
Sérião, papo retão.
As vezes quero dar um tiro no cu dela.
Outras vezes quero botar outra coisa no cu dela.
Nunca procurei saber quem é o pai do Felipe ou a história de como ele veio pro mundão.
É coisa dela, se ela quiser falar eu sempre vou tá aqui, pra ajudar e apoiar.
Independente se ela tiver errada ou certa.
Falar pra tu, eu amo ela.
Ela e meu menino.
Ia ser uma família da porra sim, mas eu não tô afim de ficar só com uma agora.
Do mermo jeito que ela não quer só a mim.
Comprei o que ela pediu, treloso e refrigerante.
Também levei chocolate e aqueles bagulhos lá.
Fini.
Bagulho ruim do caraí, mas a mulher gosta,o pivete também.
Tenho que aturar.
Voltei pra quadra, ela já tava conversando com um menor.
Alan: Me traindo na cara dura, princesa? - Debochei.- Também não dou essas porra.
Isa: Alan...- Choramingou.
Deixei ela lá e fui pra outra arquibancada.
Sentei lá e abri o chocolate.
Ela me olhou e negou com a cabeça.
Mas também não se mexeu, ficou paradona lá conversando com o pau no cu.
Olhei, olhei mais um pouquinho, olhei de novo...
Esse porra é viado.
Alá o jeito, todo gay.
Ih porra.
Geral gritou do meu lado e eu olhei pro campo, o time do meu menor tinha feito gol.
Sorri vendo o Fê feliz.
Ele rodou os olhos e parou na mãe, vi a carinha triste dele e assobiei.
Ele virou pra trás rapidamente e me olhou sorrindo.
Fiz sinalzinho pra ele e que ficou todo feliz.
Parecendo eu quando pego minha mulher.
Ele voltou a atenção pro jogo que começou de novo.
Foi pra lá,foi pra cá....fez um gol.
Comemorou com os amigos e depois mandou beijo pra mãe e pra mim.
Pro paizão né.
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Maloqueira
Teen Fiction-Então vem, brota e convoca geral, chama tuas amiguinhas pá ver tu levando pau! Pra bater peito comigo tem que ser mais mulher que eu.