Suspicious Partner

Key

Naquela manhã os dois parceiros acabaram chegando cedo demais, afim de encontrar-se com o loiro. Stiles ainda estava convencido, negava e negava, tanto para si mesmo quanto para Lydia que esperava ansiosamente o momento em que Isaac botaria os pés para fora daquele elevador.

E quando os detetives ouviram o barulho do elevador, logo permaneceram em suas posturas sérias. Stiles apenas deu um gole em sua caneca, estava nervoso.

— Aja normalmente. — Lydia o avisou. — Bom dia, Lahey.

— Bom dia, Senhorita Martin. — chegou com um sorriso em seu rosto, pois a primeira coisa a ver seria a ruiva.

— Vou deixar os pombinhos a sós... — Stiles disse e largou sua caneca na mesa.

Prestes á descer, Isaac solta uma piadinha, o fazendo revirar os olhos, como de costume.

— Em falar em pombinhos, como foi ontem á noite com a Tate?

— Vá se ferrar, Isaac.

Suas últimas palavras antes de deixar aquele andar, deixando apenas Lydia e Isaac sozinhos.

— Ei, eu estava pensando, se não for nenhum abuso… Eu posso procurar algo no seu carro? — deu uma pequena risada e bolou uma desculpa. — Tenho quase certeza de que posso ter deixado meu celular lá.

Nem ao menos pensou, apenas tirou as chaves de seu bolso e as entregou para Lydia, que inclusive, ficou chocada que ele não teve problema algum. Como se estivesse confiante.

— Obrigada! Eu vou estar de volta em um minuto.

E correu para o elevador.

Quando encontrou Stiles na entrada da delagacia apenas o jogou a chave, o mesmo a agarrou como o esperado, mas de maneira completamente desajeitada.

— Vamos, não podemos demorar demais caso ao contrário ele vai perceber.

— Não tenho a menor ideia do porquê estamos fazendo isso. Já te falei que ele não é o assassino.

— Como pode ter tanta certeza?

— Porque eu conheço o Isaac, tá bom? Ele é meu amigo e eu acredito que ele não faria isso

— Ok, Stiles, eu te entendo. Mas eu preciso que me ajude aqui! Se você tem tanta certeza de que ele não é quem eu digo ser, então me ajude a provar.

Se mantêm em silêncio e apenas ligou o carro, um de cada lado, abriram as portas e entraram. Começavam a procurar por qualquer tipo de prova, qualquer coisa que o ligasse aos dois e únicos primeiros assassinatos até agora.

Lydia sabia que era bem provável de não achar absolutamente nada, mas precisava tentar, estava determinada. Stiles por outro lado, estava com medo. Confiava no amigo mas estava agoniado só de pensar que ele poderia estar envolvido.

— Não estou achando nada. — o moreno bufou, se encostando no banco.

— Ok, me dê apenas um minuto, pode ser? — ela insistiu.

— Lydia, pela amor de deus! Você mesmo disse que não podíamos demorar! Ele já deve estar suspeitando.

— Stiles, cala a boca.

— Eu estou ferrado, vou perder a confiança do meu melhor amigo. — já desistia, e foi interrompido por Lydia.

— Espera…

Ela viu algo brilhando no tapete do carro, e abaixou-se para pegar. O pequeno objeto deixou os dois chocados, tanto que Lydia se levantou de boca aberta e Stiles já se preparava para abrir a sua.