millitary

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Dessa vez Lydia decidiu usar botas, sentiu que estava um pouco frio e seus pés estavam doloridos por conta dos saltos. Ela voltou a delegacia depois do incidente e se sentia um máximo, já que tinha descoberto algo importantíssimo na investigação.

— Bem vinda de volta!

Isaac gritou, assoprando uma língua de sogra. Sua primeira reação foi levar um pequeno susto, mas a segunda foi dar um grande sorriso ao ver o entusiasmo de seu colega.

— Obrigada, Isaac! — ela agradeceu, e falhou em tentar deixar suas bochechas da cor de sua pele.

Isaac a deu um sorriso de volta, mas o retirou na mesma hora, abaixou o olhar e ficou decepcionado. Lydia percebeu Stiles sentado ao lado dele, usando seu computador em silêncio.

Seu amigo o deu um peteleco em seu pescoço e o mesmo arfou de dor, olhou para os dois que o observavam e revirou seus olhos.

— Ai! Você quer morrer? — Stiles perguntou, rangendo os dentes.

— Deseje boas vindas á Lydia. — Isaac sussurrou.

O moreno respirou fundo e tentou apagar seu mal humor diário por alguns segundos, liberando um sorriso falso e levantando suas mãos para cima.

— Seja bem vinda, Lydia!

Se sua animação contagiasse, todos no planeta terra estariam deprimentes agora.

— Obrigada, Stilinski!

Mas Lydia não se importou, colocou sua bolsa em sua mesa e quando estava prestes a se sentar, Scott chega com um livro em suas mãos.

— Lydia, acabei de chegar da biblioteca, eu e minha equipe estávamos procurando pistas no local.  — ele explicou, atropelando palavras. — E encontramos isso.

Ele a passou o livro em suas mãos com delicadeza e respirou fundo. O mesmo não era bem um livro, era mais com um caderno, tinha algo escrito em duas folhas e o resto tudo vazio.

" Se for esperto o suficiente, me encontrará daqui há alguns minutos. E já que se encaixa, limparei seu sangue por você.

Se não for esperto, também não há de ser uma ameaça. Adiarei a limpeza e terei paciência."

A mente de Lydia estava queimando naquele momento, quando pensava que uma frase teria sentido, acabava por não ter, mas ele definitivamente estava se referindo a dupla de detetives.

— Stiles, olhe isso! — ela empurrou sua cadeira giratória até a mesa de seu parceiro.

— Ele tá falando da gente? — perguntou, após ler as frases.

— Óbvio.

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— "E já que se encaixa" Não sai da minha mente. — Lydia diz, intrigada.

Stiles colou a folha de caderno no quadro de investigação e relia aquelas palavras agoniantes sem parar.

— Ele deve ter categorias para matar.

Ele responde a dúvida da ruiva, que agora folheava o relatório de vítimas sem parar, obcecada em achar algum sentido.

— E quais seriam essas?

— Vamos ver... Os três primeiros eram alunos, certo? E a última uma professora.

Isso deixou Lydia um pouco mais confusa.

— Como nós poderíamos nos encaixar nisso?

— E você acha que eu sei?

E Lydia gritou, de felicidade, se virou e mostrou uma folha para Stiles, que a encarava confuso.

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