Margot

22 0 0
                                    

Eu andei até o quarto 28 do bloco C como um furacão. Não me importo em ser a empata foda dele, ele merece.

Eu bati na porta repetidas vezes até ele a abrir enquanto abotuar a sua calça.

- Mas que porra!? - ele gritou.

Eu o empurrei.

- Mentiu para mim quando sabia que ele estava me roubando. - eu disse o para fora do quarto e fechando a porta.

- Ele ia dividir comigo, mas isso não é motivo para vir me atrapalhar!

Eu sorri.

- Mas é uma boa vingança. - eu disse com um sorriso convencido.

Ele segurou o meu pulso e me puxou para perto deixando nossos rostos a centímetros um do outro.

- Vamos acabar nos matando, anjinho. - ele disse.

Eu sorri e lambi o seu lábio inferior.

- Não me importo contanto que seja na sua cama. - eu sussurrei.

Ele fechou os olhos e virou o rosto.

- Você me deixa louco. - ele disse

Eu sorri.

- Sei disso.

Ele ri e passa os braços ao redor da minha cintura.

- Pensei que não quisesse continuar com isso. - ele disse.

Eu me afastei dando de ombros.

- Se você não quer...

Ele segurou o meu pulso e me puxou para perto e me dando o beijo que eu esperei as férias inteiras para sentir, mas que nunca admitiria.

Ele subiu uma das mãos ao meu pescoço enquanto eu passava as mãos pelos seus cabelos e o puxava para perto.

- Vamos, meu quarto. - ele disse - Só preciso pegar a minha jaqueta.

Eu revirei os olhos enquanto ele entra no quarto. Vi de relance o rosto triste da menina.

- O que é tão importante? - ela perguntou.

Ele me olhou através da fresta da porta entreaberta. Eu a abri.

- Precisamos organizar a festa de início de ano no galpão. - eu disse e me virei para ele - Ainda vai demorar?

Ele negou e pegou a jaqueta.

- Te vejo o por aí. - ele disse a garota e saiu do quarto.

Eu lhe lancei um sorriso e fechei a porta. Peguei um cigarro e acendi enquanto ele pegava um do meu bolso e acendia o seu.

- Não deveria foder vadias sentimentais. - eu disse e traguei.

Ele riu

- Não é culpa minha, elas simplesmente se apaixonam por mim. - ele disse.

Eu revirei os olhos.

- Qual é, não é como se você tivesse mel no pau. - eu disse vendo a fumaça sair da minha boca.

Ele sorriu e pegou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.

- Não diga mentiras. - ele sussurrou no meu ouvido e mordiscou minha orelha.

Eu sorri de prazer e parei de andar e o empurrei contra a parede e beijei seus lábios. Suas mãos vão a minha bunda e eu aprofundo o beijo e aproximo mais o meu corpo do dele e sinto seu volume crescer. Eu sorri em seus lábios e mordi seu lábio inferior.

- Não me provoque aqui ou vai acabar sem nada. - eu disse encarando seus olhos azuis.

Ele apertou mais a minha bunda me fazendo arfar.

- Não aja como se não quisesse isso tanto quanto eu. - ele disse.

Eu sorri e me afastei dele voltando a andar e a fumar o meu cigarro que havia queimado muito enquanto nos beijávamos.

- E para onde mandou o Bash? - ele perguntou qual chegamos ao bloco A.

Eu ri.

- Está fazendo companhia ao Oolo. - eu disse.

Ele me olhou.

- Quem?

Eu dei de ombros.

- O meu novo colega de quarto. - eu disse - Veio comigo atrás do Bash.

- O careta? - ele pergunta - Você por acaso lê as fixas dos caras e escolhe os mais diferentes de você?

Eu revirei os olhos.

- Não sou tão diferente dele, venho de uma família tão careta quanto a dele. Minha mãe o amaria.

Vi algo em sua expressão mudar e seus olhos endureceram.

- Está dizendo que vai começar a namorar com ele? - ele disse.

Eu ri e paramos em frente ao quarto dele.

- Clara que não! O que o faz pensar isso? - eu perguntei.

Ele deu de ombros.

- Não sei, nas férias você disse que sua mãe vivia dizendo que queria que você namora-se.

Eu concordei.

- É, alguém como ele. - eu disse - Mas apenas cara como você me dão tesão.

Eu abri a porta e entrei.

- E ela me mataria se eu aparecesse com você, por exemplo. - eu continuei.

Ele concordou.

- Então esse vai ser o nosso segredo. - ele disse.

Eu sorri e o beijei de um jeito selvagem. Ele me pegou no colo e me deitou na cama. Ele beijou o meu pescoço e a subir a minha blusa, e quando seu dedos encontraram os meus seios ele sorriu.

- Está sem sutiã. - ele disse.

- Observação interessante. - eu disse e ele beliscou o meu mamilo esquerdo e eu arfei.

- Nada de resposta espertinhas aqui. - ele disse.

Eu concordei e tirei a blusa e puxei a dele também. Ele começou a desabotuar a calça mas eu o parei com o meu pé.

- Não, não. - eu disse e ergui a perna até meu dedão do pé tocar o seu queixo - Você mentiu e tentou me roubar hoje, acho que precisa se redimir. Afinal, você foi um garoto muito mau.

Ele sorriu de lado e beijou o meu dedão, depois o meu peito do pé, e subiu até estar beijando a parte interior da minha coxa. Ele tirou o meu short junto a minha calcinha e sorriu.

- Nunca me decepciona, Margot.

Eu ergui minha perna até meu seu ombro e o empurrei lentamente para baixo com o pé.

- Espero poder te dizer o mesmo amanhã. - eu disse sabendo que ele nunca me decepcionaria nesse quesito.

Ele revirou os olhos e me beijou lá. Eu fechei os olhos e senti ele começar as batidinhas no meu clitóris, fazendo meu corpo tremer de prazer.

Senti um dedo ser introduzido e eu puxei sua cabeça do meio das minhas pernas pelos cabelos.

- Nada de dedo, não quero facilitar para você. - eu disse lhe lançando um sorriso convencido.

Ele beijou a minha virilha.

- Você que manda.

Ele voltou para o que estava fazendo e eu senti sua língua pressionar o meu clitóris com força e eu quase gritei de prazer. Eu puxei o seu cabelo e o empurrei contra a minha intimidade.

- Porra! - eu exclamei não me aguentando - Hardin...

Senti o seu sorriso convencido na minha intimidade quando eu gozei, arqueando as costas.

- Espero que seja o suficiente para pagar a minha dívida. - ele disse se levantando com os lábios brilhando.

Eu sorri.

- Nunca será suficiente. - eu disse.

ShitOnde histórias criam vida. Descubra agora